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Malala Yousafzai, ativista pelo direito ao acesso à educação, se forma pela Universidade de Oxford

A paquistanesa concluiu o curso de Filosofia, Política e Economia; em 2012, Malala sofreu um atentado talibã quando tinha 15 anos, por defender que meninas frequentem a escola
12:02 | Jun. 19, 2020
Autor Redação O POVO
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Malala Yousafzai, ativista paquistanesa em prol do acesso à educação e a mulher mais nova a receber um Prêmio Nobel, recebe mais uma condecoração. A partir de agora, ela também é graduada em Filosofia, Política e Economia pela Universidade de Oxford, na Inglaterra. “É difícil expressar minha alegria e gratidão nesse momento”, publica Malala no Instagram, anunciando a conclusão do curso.

A história da ativista é marcada pela luta pelo direito ao acesso à educação e ganhou proporções gigantescas em outubro de 2012, após Malala ser alvo de um atentado talibã. Ela estava em uma van escolar no Paquistão junto com as amigas quando foi atingida por três tiros de pistola. Uma das balas atingiu o lado esquerda da testa da menina e atravessou a pele até o ombro, deixando-a inconsciente. A adolescente passou dez dias em coma e, quando acordou, estava em um hospital no Reino Unido.

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Em 2018, Malala visitava sua cidade natal no Paquistão pela 1ª vez desde atentado

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Quando tinha 17 anos, em 2014, tornou-se a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz. “Eu tinha duas opções, a primeira era permanecer calada e esperar para ser assassinada. A segunda era erguer a voz e, em seguida, ser assassinada. Eu escolhi a segunda. Eu decidi erguer a voz”, discursou ao receber o prêmio.

Ela continuou: “Os terroristas tentaram nos deter e atacaram a mim e a minhas amigas em 9 de outubro de 2012, mas suas balas não podiam vencer. Nós sobrevivemos. E desde aquele dia nossas vozes só fizeram se erguer mais altas. Eu conto a minha história não porque ela seja única, mas principalmente porque não é”. Assista, em inglês, o discurso de Malala Yousafzai ao receber o Prêmio Nobel da Paz:

Malala, que tem uma fundação para promover projetos de educação e direitos humanos pelo mundo, afirmou nas redes sociais que não sabe o que virá pela frente. No entanto, garante em tom de brincadeira que, por enquanto, estará assistindo Netflix, lendo e dormindo.

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