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Brasil e mais seis países culpam Venezuela por crise no Equador

00:04 | Out. 09, 2019
Autor DW
Tipo Notícia
Nota divulgada pelo Itamaraty acusa regime de Maduro de "estender as diretrizes de seu governo nefasto aos países democráticos da região”. O Equador vem sendo sacudido por protestos nos últimos seis dias.Sete países latino-americanos, entre eles o Brasil, responsabilizaram nesta terça-feira (08/10) o regime do venezuelano Nicolás Maduro pela crise no Equador, que nos últimos seis dias vem passando por uma onda de protestos violentos desde que o governo local anunciou um aumento no preço dos combustíveis. Em um comunicado divulgado pelo Itamaraty, os governo do Peru, Argentina, Brasil, Colômbia, El Salvador, Guatemala e Paraguai afirmaram que Maduro estaria "buscando "estender as diretrizes de seu governo nefasto aos países democráticos da região". Os sete governos ainda expressaram repúdio a "qualquer tentativa de desestabilizar os regimes democráticos legitimamente constituídos” e ainda expressaram apoio ao presidente equatoriano Lenin Moreno "para recuperar a paz, a institucionalidade e a ordem, utilizando os instrumentos concedidos pela constituição e pela lei, assim como ele vem fazendo”. "Da mesma forma, [os sete países] rejeitam qualquer ação destinada a desestabilizar nossas democracias por parte do regime de Nicolás Maduro e daqueles que buscam estender as diretrizes de seu governo nefasto aos países democráticos da região”. Nesta terça-feira, os protestos ainda persistiam no Equador. Centenas de integrantes de grupos indígenas do país invadiram parte da sede da Assembleia Nacional, em Quito, para pedir a saída de Lenín Moreno do poder. O parlamento fica perto de uma praça usada como ponto de concentração por 10 mil integrantes de grupos indígenas do país. Amanhã, eles organizarão um grande protesto para exigir a revogação de um pacote econômico anunciado pelo governo na última quinta-feira. Moreno decretou estado de exceção no país na última quinta-feira para tentar conter os protestos. Ontem, acuado na capital, o presidente transferiuo governo de Quito para a cidade de Guayaquil, no sudoeste do país. As manifestações começaram na última quinta-feira, quando Moreno anunciou polêmico pacote econômico, parte de um acordo firmado pelo governo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Entre as medidas está o fim do subsídio estatal sobre os combustíveis, decisão que revoltou parte da população e motivou os protestos. Até o momento, 570 manifestantesforam presos pelas forças de segurança do governo. JPS/efe/ots ______________ A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | App | Instagram | Newsletter

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