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Presa por corrupção, ex-deputada vai ao dentista, pula da janela com corda e foge em moto do Rappi

Aída Merlano foi levada à consulta por uma veículo da prisão e estava escoltada por duas guardas penitenciárias. Ainda assim, conseguiu escapar e segue foragida
11:00 | Out. 03, 2019
Autor O POVO
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Tipo Notícia

A ex-deputada colombiana Aída Merlano, 43, condenada a 15 anos por corrupção e porte ilegal de armas, fugiu da pena em Bogotá, na terça-feira, 1º, ao escapar de um consultório odontológico pela janela, utilizando uma corda. No térreo, encontrou uma moto do aplicativo Rappi e escapou do lugar. A mulher continua foragida. As informações são do jornal El Tiempo

A ex-parlamentar, presa desde o ano passado, havia sido liberada para um consulta com dentista no norte da capital da Colômbia. Merlano foi levada ao local em veículo da penitenciária e acompanhada por duas agentes prisionais. Uma das acompanhantes subiu ao escritório do dentista com a detenta e aguardou por três horas o atendimento. Ao fim, o dentista saiu sozinho. Interpelado pela agente, o profissional disse que Aída estava no consultório. Quando a guarda prisional entrou na sala, encontrou apenas uma corda usada na fuga.

Um vídeo divulgado pelo Instituto Nacional Penitenciário e Prisional (Inpec) mostra o momento em que a foragida desce pela corda. É uma queda brusca e Aída acaba no chão. Pouco depois, se levanta e é cercada por transeuntes que tentam auxiliar a mulher. Nesse momento, a moto do aplicativo de entregas já a esperava. Aída sobe na garupa, põe o capacete e parte.

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Segundo o jornal El Tiempo, a polícia acredita que os funcionários da clínica foram cúmplices na fuga cinematográfica da ex-deputada. A Promotoria Pública também investiga as agentes penitenciárias e familiares de Merlano. O Inpec acionou a Polícia de todo o País em busca da criminosa e investiga porque foi concedida a Aída a saída para o dentista, quando a maioria dos demais detentos são atendidos pelos serviços de Saúde do Estado.

Aída é investigada por exceder as despesas máximas previstas na legislação eleitoral. Ela foi eleita em 2014 para um mandato de quatro anos na Câmara dos Deputados. Em 2018, eleita senadora, foi condenada a 15 anos de prisão por corrupção e porte ilegal de armas. Com a penalidade, não pôde assumir e esteve presa desde então na penitenciária Buen Tempo, em Bogotá.

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