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Doadores prometem US$ 500 milhões extras para Amazônia e outras florestas tropicais

Anúncio formal deve ser feito durante a reunião sobre a Amazônia ainda hoje, no âmbito da Assembleia Geral da ONU em Nova York
10:51 | Set. 23, 2019
Autor Com AFP
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Tipo Notícia

O Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolvimento e a ONG Conservação Internacional decidiram doar US$ 500 milhões adicionais para o reflorestamento da Amazônia e de outras florestas tropicais, anunciou a presidência francesa nesta segunda-feira, 23.

O anúncio formal deve ser feito durante a reunião sobre a Amazônia ainda hoje, no âmbito da Assembleia Geral da ONU em Nova York, com a presença de vários chefes de Estado, como o presidente da França, Emmanuel Macron, a chanceler alemã Angela Merkel e os líderes do Chile, Colômbia e Bolívia, com a ausência do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.

Bolsonaro viajou hoje para Nova York, para a abertura da 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas. O avião com a comitiva presidencial partiu da Base Aérea de Brasília por volta das 7 horas e a chegada esta prevista para as 14h55min.

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O presidente do Chile, Sebastián Piñera, destacou a necessidade urgente de conservar florestas. "Uma colaboração internacional é necessária e urgente, e existe uma vontade enorme", disse Piñera, cujo país organizará a cúpula para a luta contra a mudança climática COP-25 em dezembro deste ano.

Três programas podem ser anunciados. O Banco Mundial planeja estabelecer um programa "Pro Green", com Alemanha e França, para financiar projetos da terra. Já o Banco Interamericano de Desenvolvimento financiará ações nos grandes estados da Amazônia. Além disso, a ONG americana Conservação Internacional apoiará projetos locais liderados por organizações não governamentais, comunidades indígenas e empresas privadas.

No total, cerca de US$ 500 milhões serão destinados a todas as florestas tropicais, disse o Palácio do Eliseu. Esse valor, em empréstimos e doações, será adicionado às contribuições existentes feitas pela Alemanha e pela Noruega, principais doadores da floresta amazônica, mas que bloquearam os pagamentos ao Brasil para protestar contra a política do governo Bolsonaro. Dadas as críticas do Brasil, que acusa a França de ingerência na soberania em sua parte da selva na Amazônia, Paris insistiu em que "é uma iniciativa inclusiva".

"Não se trata de questionar a soberania dos Estados, mas esses programas serão lançados independentemente da posição brasileira", afirmou o Eliseu. Com 60% da maior floresta tropical do mundo em seu território, o Brasil tenta convencer o mundo de que tem a situação sob controle, depois que o forte desmatamento e a propagação de incêndios florestais causaram uma crise internacional em agosto passado.

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, destacou a necessidade urgente de conservar florestas.

"Uma colaboração internacional é necessária e urgente, e existe uma vontade enorme", disse Piñera, cujo país organizará a cúpula para a luta contra a mudança climática COP-25 em dezembro deste ano.

Três programas podem ser anunciados.

O Banco Mundial planeja estabelecer um programa "Pro Green", com Alemanha e França, para financiar projetos da terra. Já o Banco Interamericano de Desenvolvimento financiará ações nos grandes estados da Amazônia.

Além disso, a ONG americana Conservação Internacional apoiará projetos locais liderados por organizações não governamentais, comunidades indígenas e empresas privadas.

No total, cerca de US$ 500 milhões serão destinados a todas as florestas tropicais, disse o Palácio do Eliseu.

Esse valor, em empréstimos e doações, será adicionado às contribuições existentes feitas pela Alemanha e pela Noruega, principais doadores da floresta amazônica, mas que bloquearam os pagamentos ao Brasil para protestar contra a política do governo Bolsonaro.

Dadas as críticas do Brasil, que acusa a França de ingerência na soberania em sua parte da selva na Amazônia, Paris insistiu em que "é uma iniciativa inclusiva".

"Não se trata de questionar a soberania dos Estados, mas esses programas serão lançados independentemente da posição brasileira", afirmou o Eliseu.

Com 60% da maior floresta tropical do mundo em seu território, o Brasil tenta convencer o mundo de que tem a situação sob controle, depois que o forte desmatamento e a propagação de incêndios florestais causaram uma crise internacional em agosto passado.

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