Papa diz que ser rico não significa estar perto de Deus e critica privilégios, exclusão, corrupção e desigualdade
Francisco celebrou missa em Antananarivo, capital da ilha de Madagascar
Durante missa em Antananarivo, capital da ilha de Madagascar, papa Francisco foi crítico a "certas práticas que levam à cultura de privilégios e exclusão". O evento ocorreu neste domingo, 8, e contou com milhares de fiéis, que assistiam atentos ao discurso. As informações são da AFP.
Diante dos habitantes da ilha o pontífice declarou que riqueza não é sinônimo de proximidade a Deus, e ainda aproveitou para criticar a "corrida pela acumulação", considerada por ele "agoniante e avassaladora" e responsável por revelar o "egoísmo e uso de meios imorais".
Papa Francisco chegou em um papa-móvel, fabricado na própria ilha, e foi saudado por milhares de habitantes que o esperavam. Cerca de cinco mil andaram a pé, em um percurso que ia da igreja de Andravohangy até o local da cerimônia. "Não se separem no caminho! A estrada é perigosa. É a hora que os bandidos saem para roubar", recomendou Jean-Yves Ravoajanahary, residente da comissão pastoral da igreja
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AssineNo sábado, 7, durante encontro com autoridades políticas e civis, o pontífice ainda falou sobre a precariedade no qual a população vive, o qual classificou como "desumana", e convocou "o combate à corrupção e à especulação, que aumentam a desigualdade social".
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