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Em Lima, Bolton ameaça aqueles que violam sanções contra Venezuela

O assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, pressionou nesta terça-feira por medidas radicais contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e advertiu governos e empresas estrangeiras que poderiam enfrentar represálias, caso continuem a fazer negócios com o governo venezuelano.
As declarações foram feitas após a Casa Branca congelar na segunda-feira todos os ativos do governo da Venezuela nos Estados Unidos, colocando o país numa lista que inclui Cuba, Coreia do Norte e Irã. "Agora a Venezuela é membro desse clube exclusivo de nações hostis", comentou Bolton em Lima, durante uma conferência que reúne representantes de cerca de 50 países alinhados contra Maduro.
A medida americana proíbe empresas e indivíduos de fazer negócios com o governo Maduro e suas figuras mais próximas. Trata-se da primeira ação do tipo no Hemisfério Ocidental em mais de três décadas. "Enviamos uma mensagem a terceiro que queiram fazer negócios com o regime de Maduro: ajam com extrema cautela", afirmou Bolton. "Não têm por que arriscar seus interesses comerciais com os Estados Unidos para se beneficiar de um regime corrupto e agonizante", complementou.
Embora o decreto não seja um embargo comercial absoluto e não atinja o setor privado venezuelano, representa a ação mais dura dos EUA para retirar Maduro desde que o governo do presidente Donald Trump reconheceu o líder oposicionista Juan Guaidó como presidente legítimo da Venezuela, em janeiro.
Alguns países europeus, como a Espanha com sua petroleira Repsol e a França com a companhia aérea Air France, continuam a ter operações na Venezuela e poderiam ter confiscado seus ativos nos Estados Unidos, a menos que cortem relações com o governo de Maduro. A Índia e a China são ainda os principais compradores do petróleo da estatal PdVSA. Todas as empresas dependem dos EUA para processar os pagamentos financeiros. Fonte: Associated Press.

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