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Pequena larva que come isopor pode ser arma na reciclagem de plásticos

Bactéria consegue converter 50% do plástico consumido em dióxido de carbono, um número altíssimo, segundo os cientistas

11:39 | 28/10/2015
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Uma pequena larva, conhecida como bicho-da-farinha (Tenebrio molitor), pode ser uma nova arma na reciclagem de resíduos plásticos. Uma equipe de cientistas da Universidade de Stanford, na Califórnia, descobriu que ela consegue se alimentar de isopor, que é considerado um plástico não biodegradável.

Segundo os pesquisadores, estes insetos transformam metade do isopor que consomem em dióxido de carbono. Já a outra metade, torna-se excremento. Outra comprovação importante para o estudo é a de que o plástico não prejudica a saúde das larvas, o que as transforma em potenciais armas para a reciclagem dos resíduos plásticos. O grande segredo deste bichos,de acordo com os pesquisadores, são as bactérias que elas possuem no sistema digestivo e que são capazes de decompor o plástico.

Agora, o novo desafio dos pesquisadores é de pesquisar outros tipos de plástico estas bactérias são capazes de decompor e como otimizar esta utilização na decomposição destes resíduos. "Foi demonstrado que o bicho-da-farinha é capaz de converter 50% do plástico que consome em CO2, o que é uma quantidade enorme. As bactérias em seus estômagos tornam possível essa degradação e poderiam ser capazes de degradar outros plásticos. Estamos estudando uma maneira de extrair essas bactérias e utilizá-las diretamente para tratar o plástico", disse Brandon, um dos pesquisadores que participaram do estudo.

A pesquisa foi desenvolvida por cientistas da Universidade de Stanford, na Califórnia, e contou com o auxílio de especialistas chineses. O estudo foi publicado na revista "Environmental Science and Technology".

Redação O POVO Online

 

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