Soterrados no Tibete têm pouca chance de sobrevivência
O deslizamento de terra ocorrido na sexta-feira evidencia a intensa atividade mineradora na região de montanhas chinesas do Tibete e eleva os questionamentos sobre se essas atividades não estão sendo excessivas e destruindo o frágil ecossistema da região.
Os trabalhadores foram soterrados quando lama, pedras e escombros deslizaram sobre a mina localizada na Vila de Gyama no Estado de Maizhokunggar e cobriram toda uma área de torno de 4 quilômetros, cerca de 70 quilômetros ao leste da capital da região, Lhasa.
Os mineradores trabalhavam para a Huatailong Mining Development, subsidiária da China
National Gold Group Corp., um empreendimento do governo e maior produtora de ouro do país.
Pequim diz que as causas do acidente ainda não estão totalmente esclarecidas, embora a mídia estatal diga que o deslizamento foi resultado de "um desastre natural", sem fornecer mais especificações.
O governo chinês vem estimulando as mineradoras e outras indústrias a investirem no isolado Tibete como um caminho para promover seu crescimento econômico e elevar o nível de vida da população. A região é abundante em cobre, cromo e bauxita e outros metais preciosos. As informações são da Associated Press.