PUBLICIDADE
Notícias

Dois reféns alemães libertados pela guerrilha na Colômbia

18:05 | 08/03/2013

BOGOTã, 08 Mar 2013 (AFP) - Dois cidadãos alemães que eram reféns da guerrilha ELN desde novembro de 2012 foram libertados nesta sexta-feira, 8, na Colômbia, anunciou o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

Os dois foram entregues a uma missão humanitária formada por delegados da CICV e dois membros da Comissão Facilitadora em uma zona rural do departamento Norte de Santander (nordeste, fronteira com a Venezuela).

O ministério das Relações Exteriores da Alemanha expressaram seu alívio pela libertação, ao mesmo tempo que agradeceu por suas gestões ao presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e ao CICV.

"Estou muito aliviado por saber que os dois alemães estão novamente em liberdade", disse o ministro Guido Westerwelle, segundo um comunicado de seu gabinete.

Os irmãos alemães Uwe e Otto Breuer, de 69 e 73 anos, foram sequestrados pelo Exército da Libertação Nacional (ELN) na mesma zona onde foi realizada sua libertação esta sexta-feira.

Vestindo camisas brancas, os dois chegaram por volta das 13h30 locais (15H30 de Brasília) a bordo de um helicóptero ao aeroporto Águas Blancas, em Ocaña (norte de Santander), relatou à AFP um fotógrafo que estava no local.

"Os dois desceram rapidamente do helicóptero. No aeroporto tiveram uma rápida reunião com funcionários da embaixada alemã e depois viajaram a Bogotá em um avião monomotor", explicou.

O CICV não informou as condições de saúde dos dois homens, embora tenha destacado que a missão humanitária que foi buscá-los verificou que estavam aptos para viajar e que depois seriam submetidos a exames médicos.

Os dois alemães faziam uma viagem ao redor do mundo e foram acusados, num primeiro momento, de serem agentes da inteligência pelo ELN, mas depois a guerrilha pediu que fosse formada uma missão humanitária para resgatá-los.

O ELN é a segunda guerrilha da Colômbia, com 2.500 integrantes, e não participa das negociações de paz que o governo de Juan Manuel Santos celebra com a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

TAGS