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Cinco crianças de 2 a 10 anos morrem em incêndio na França

Ele tentou entrar na casa com um vizinho, mas os dois não conseguiram por causa das chamas, contou o vizinho

12:30 | 31/03/2013
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Cinco crianças com idades de dois a dez anos morreram asfixiadas na noite do último sábado, 30, para domingo em um dramático incêndio acidental na casa de seu pai, que ficou gravemente ferido, em Saint-Quentin, norte da França.

Durante a noite, o pai, de cerca de 40 anos, acordou com o fogo e pulou pela janela para alertar os serviços de emergência, depois de ter tentado em vão tirar suas crianças da casa tomada pelas chamas.

Ele tentou entrar na casa com um vizinho, mas os dois não conseguiram por causa das chamas, contou o vizinho.

Cerca de 50 bombeiros foram mobilizados para extinguir o incêndio. Mas o acesso à residência já estava muito dificultado, em razão da "violência do fogo" e do "desabamento quase total do piso do primeiro andar", declarou à imprensa o tenente Thierry Oberlin, do Corpo de Bombeiros.

A fumaça espessa "complicou muito o trabalho das equipes de emergência", que encontraram os cinco corpos das crianças "mortas por asfixia", explicou Jean-Jacques Boyer, sub-prefeito de Saint-Quentin.

As cinco crianças não tiveram seu sexos revelados. Quatro delas foram encontradas em um quarto, uma ao lado da outra. A quinta, que parece ter tentado fugir pela janela, foi achada no quarto vizinho.

Uma necropsia deve ser realizada nas vítimas na segunda-feira.
O pai apresenta queimaduras graves. Ele ficou sabendo da morte dos filhos apenas neste domingo de manhã através de um psicólogo do hospital.

"Ele não pensou em si. Tentou conseguir ajuda. A primeira coisa que disse foi 'Olivier, ajude meus filhos'. (...) Ele se queimou tentando salvar seus filhos", disse Olivier Hubeaux, um de seus vizinhos.

Eles tentaram depois entrar juntos na casa, mas não "puderam fazer nada", porque "as chamas chegaram ao teto", acrescentou.

O pai, divorciado, recebia seus filhos aos finais de semana, segundo a prefeitura. A pequena casa era geminada. A família vizinha foi retirada de sua residência por precaução.

A mãe, que esteve no local neste domingo de manhã, foi colocada sob os cuidados de um médico e de uma enfermeira psicóloga.

AFP

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