O julgamento de um capoeirista brasileiro foragido, acusado do assassinato de um executivo francês, terá início na segunda-feira, 11, em Nice (sudeste da França) e durará até 22 de março.

Edno Borba da Silva, de 37 anos, foi acusado do assassinado de Christophe Dalmasso, um executivo de 34 anos desaparecido em setembro de 2003.
Restos de seu corpo foram encontrados na baía de Cannes em agosto de 2004. Anteriormente, seu automóvel havia sido encontrado carbonizado em Nice.

Em um primeiro momento, Lucie, a filha adotiva de Dalmasso, que mantinha um relacionamento com o brasileiro, foi acusada de ter ordenado o assassinado. Foi acusada e detida, antes de ser libertada. A justiça indeferiu o caso.

Lucie Dalmasso vive atualmente nos Estados Unidos. Sua advogada, Sylvie Noachovitch, acusou o brasileiro de ter matado Christophe Dalmasso porque o executivo queria que o brasileiro saísse de um apartamento seu no qual vivia.

Acusado de homicídio doloso, Edno Borba da Silva acusou Lucie Dalmasso de ter ordenado o assassinato e nega tê-lo cometido. Foi julgado em março de 2009, mas o julgamento foi suspenso e foram ordenadas novas investigações. Liberado sob controle judicial, fugiu para o Brasil.