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Ataques no Iraque deixam 8 soldados e 4 milicianos mortos

Perto de Baiji, cerca de 180 km ao norte de Bagdá, oito soldados do Exército iraquiano morreram em uma emboscada enquanto iam a bordo de um micro-ônibus para a sua base perto da capital

15:53 | 15/03/2013

KIRKUK, Iraque, 15 Mar 2013 (AFP) - Oito soldados iraquianos e quatro milicianos que combatiam a Al-Qaeda foram mortos nesta sexta-feira em dois ataques no norte do Iraque, indicaram fontes dos serviços de segurança.

Perto de Baiji, cerca de 180 km ao norte de Bagdá, oito soldados do Exército iraquiano morreram em uma emboscada enquanto iam a bordo de um micro-ônibus para a sua base perto da capital, indicaram um coronel do Exército e um oficial da polícia que pediram para não ser identificados. Ao menos um soldado sobreviveu ao ataque, ficando gravemente ferido.

O registro foi confirmado por um médico em um hospital da região.

Os soldados tinham deixado a cidade de Qaiyarah, na província de Ninive, para ir a seu campo militar em Tadji, cidade situada 25 km ao norte de Bagdá.

Os agressores abriram fogo contra o micro-ônibus perto de Baiji, entre as duas localidades. O micro-ônibus deu meia-volta e os agressores atiraram então nos soldados antes de fugir.

Antes disso, quatro membros de uma milícia que combate a Al-Qaeda haviam sido mortos próximo à cidade de Baquba, a cerca de sessenta quilômetros ao norte de Bagdá.

Homens armados usando uniformes do Exército invadiram a casa de um chefe da milícia Sahwa, e o mataram junto com três de seus filhos, indicaram um oficial da polícia e um médico.

Os agressores amarraram as mãos de suas vítimas, e depois executaram Khalil al-Akhili, assim como um de seus filhos em sua casa situada nas imediações de Baquba, de acordo com um tenente-coronel da polícia.

Seus dois outros filhos tentaram fugir, mas foram alcançados e mortos pelos homens armados.

Um médico do hospital de Baquba confirmou à AFP a morte dos quatro homens.

Os Sahwa foram formados em 2006 pelos chefes tribais das regiões sunitas no momento mais crítico do conflito confessional. Eles continuam a lutar contra a Al-Qaeda, principalmente montando postos de controle e patrulhando as regiões mais turbulentas.

Mas eles também são alvos dos insurgentes sunitas. Desde o início do mês, 17 deles foram mortos em episódios de violência.

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