ONU aprova envio de mais 300 observadores à Síria
Os enviados de diversos países do Ocidente destacaram os riscos de mandar os monitores à Síria, pois a violência no país permanece desde um cessar-fogo de 12 de abril.
"O posicionamento estratégico dos primeiros dez observadores na Síria não mudou o comportamento assassino do regime", comentou o embaixador da França na ONU, Gerard Araud, acrescentando que o presidente Bashar al-Assad manifestou "desdém" em relação à medida das Nações Unidas.
No entanto, o embaixador da Rússia na ONU, Vitaly Churkin, cujo país representou um papel de liderança no desenvolvimento da resolução, afirmou ao conselho que "essa resolução é de importância fundamental para conduzir o processo de solução pacífica na Síria".
Os Estados Unidos e o Reino Unido foram contrários ao patrocínio conjunto à resolução, pois têm dúvidas sobre o futuro da missão. Entre os europeus, França e Alemanha decidiram a favor, e a Rússia manifestou apoio ao plano de paz do enviado da Liga Árabe das Nações Unidas, Kofi Annan.
Além dos observadores militares, especialistas civis serão enviados à Síria para oferecer recomendações sobre questões políticas e de segurança pública. As informações são da Dow Jones.