Combate a incêndio na sucata Chico Alves chega a 58 horas de duração
Sinistro foi identificado na noite da véspera de natal, 24, e perdura até a manhã deste sábado; existência de materiais combustíveis como pneus e madeira tem dificultado rescaldo
O combate ao incêndio que atingiu a sucata Chico Alves, na noite da quarta-feira passada, 24, já dura 58 horas. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE), o fogo está controlado, mas os agentes ainda trabalham para dar fim às reignições das chamas.
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Essas reignições são um dos motivos que têm feito o incêndio perdurar na sucata. Em nota divulgada na manhã deste sábado, 27, a corporação detalhou que a vasta existência de materiais combustíveis como pneus e madeira tem gerado novos focos de calor em locais de difícil acesso, complicando o resfriamento total do imóvel.
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Mais de 500 mil litros de água já foram utilizados no combate ao fogo, além de 60 bombeiros militares e 20 viaturas do CBMCE.
Dois bombeiros precisaram de atendimento médico por cansaço e queimaduras de segundo grau desde o início da ocorrência. Um adolescente sofreu ferimentos leves na região temporal e uma mulher teve um mal súbito, sendo atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Cristo Redentor. Não há registro de mortos.
Moradores relatam perda de móveis e falta de energia
Oito casas e um bloco de apartamentos ao redor da sucata foram interditados pela Defesa Civil de Fortaleza (DCFor) para avaliação estrutural desde a véspera de natal. Enquanto assistem ao combate às chamas, os moradores do entorno tentam mensurar os prejuízos em imóveis perdidos.
Devido ao incêndio a população da região também sofre com falta de eletricidade e sem saber quando o fornecimento irá retornar. Em nota enviada ao O POVO, a Enel Distribuidora, responsável pelo abastecimento de energia no Estado, afirmou que enviou uma equipe ao local já na manhã do dia 25, mas que aguarda a liberação do local pelo Corpo de Bombeiros para adotar as medidas necessárias.
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