Dois homens são presos suspeitos de matar três homens e deixar criança baleada no Jangurussu
Ataque criminoso aconteceu em 9 de julho deste ano no residencial José Euclides, em Fortaleza. Matança teria sido praticada por integrantes de uma organização criminosa
10:42 | Jul. 17, 2025
Dois homens foram presos por suspeita de matar três homens e deixar uma criança de 3 anos baleada no bairro Jangurussu, em Fortaleza, na quarta-feira, 9 de julho. O ataque criminoso aconteceu na Quadra 4 do residencial José Euclides.
Dois homens baleados morreram no local do crime e demais vítimas foram socorridas para unidade hospitalar, uma delas, no entanto, não resistiu aos ferimentos. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dos demais sobreviventes.
A criança lesionada pelos disparos foi socorrida para uma unidade hospitalar. Um dos indivíduos, que foi a óbito, tinha 55 anos, mas não foi formalmente identificado.
O outro homem morreu baleado aos 25 anos e possuía antecedentes pelos seguintes crimes de roubo a pessoa, receptação, lesão corporal dolosa, porte ilegal de arma de fogo, crime contra administração pública e desacato.
Moradores do conjunto habitacional revelaram que o ataque foi praticado por homens que ocupavam um carro modelo Ford KA, de cor branca. Após efetuarem os disparos, os criminosos fugiram no veículo.
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No dia seguinte ao triplo homicídio, um adolescente, de 16 anos, foi apreendido em flagrante por suspeita de participação no crime. Ele foi o primeiro dos suspeitos a ser capturado.
A Polícia Civil do Ceará (PC-CE) informou que a dupla presa ontem tem 20 anos de idade e possui uma extensa ficha criminal.
Um dos suspeito já foi preso sete vezes e responde por homicídio, tráfico de drogas e por integrar organização criminosa.
O outro homem responde por homicídio, tráfico de drogas, integrar organização criminosa e porte ilegal de arma de fogo e foi preso quatro vezes.
O POVO apurou que a principal linha de investigação revela que a matança foi praticada por integrantes da Massa Carcerária, grupo criminoso que disputa o controle do José Euclides com a Guardiões do Estado (GDE), que é quem, atualmente, predomina no local.
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou, na época, que a 3ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (3ª DHPP) investiga o caso.
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