Jovem de 14 anos com escoliose grave passa por cirurgia e se recupera

Jovem de 14 anos com escoliose grave passa por cirurgia e se recupera

De acordo com a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), 47 crianças em 2024 passaram por procedimentos corretivos da coluna na unidade, com o intuito de melhorar a qualidade de vida

Adolescente de 14 anos de idade, Daniel Rodrigues, convivia com a escoliose grave há quatros anos. Ele recebeu tratamento da equipe multidisciplinar do Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), em Fortaleza, e realizou procedimento cirúrgico que o fez melhorar a qualidade de vida. 

De acordo com a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), 47 crianças em 2024 passaram por procedimentos corretivos da coluna na unidade, com o intuito de melhorar a qualidade de vida.

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Segundo o Hias, a cirurgia é feita com a criança avaliada no município de origem para então ser encaminhada à Sesa, que vai fazer a regulação para a casa de saúde adequada.

José Alberto Alves, ortopedista da unidade, elucida que problemas respiratórios, dores nas costas, limitações de mobilidade e impacto nas atividades diárias — como até mesmo o caminhar, ficar em pé ou dormir — são algumas das dificuldades enfrentadas por pacientes com curvaturas anormais na coluna vertebral. 

 

“No caso do Daniel, ele foi diagnosticado com escoliose idiopática grave, uma curvatura lateral da coluna em formato de ‘S’. Ele foi submetido a um tratamento cirúrgico de fusão vertebral, que corrigiu a curvatura e melhorará drasticamente a qualidade de vida do rapaz”, afirma.

“Meu filho era uma pessoa até a escoliose chegar", diz Rita

Rita de Cássia, mãe de Daniel, conta que percebeu a escoliose quando ele completou 10 anos e, rapidamente, a situação se agravou, comprometendo até permanecer sentado por 1 hora. A doença afetou a interação social com os colegas no colégio.

"As dores o impediam de frequentar a escola. A escoliose afastou meu filho do convívio com outras crianças da idade dele. O menino alegre que ele era foi se tornando cada vez mais tímido. Tivemos que buscar ajuda psicológica e psiquiátrica, e eu precisei parar de trabalhar para cuidar dele integralmente”, explica a mãe.

A mulher relata que depois da cirurgia houve mudança na saúde e nos relacionamentos do filho. Segundo ela, o procedimento trouxe mais socialização e comunicação, porque antes era tímido e não falava com ninguém.

"Ele já estava conversando com a fisioterapeuta e parecia outro menino. O humor dele, o meu e o de todos ao nosso redor mudaram completamente. Estamos todos muito felizes e animados. Este foi o maior presente que poderíamos receber. E isto não tem preço”, emociona-se com lágrimas nos olhos.

Assista Junho Verde de 2024, mês da conscientização da escoliose | Saúde do O POVO

 

 

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