Imagens mostram movimentação de Fortaleza em três momentos da pandemia

A movimentação nas ruas de Fortaleza pode servir como parâmetro do momento pandêmico que a cidade vive. Ainda em março de 2020, o Brasil e o Ceará notificavam seus primeiros casos da doença, e iniciavam as medidas de controle social. Entre maio e junho, o fortalezense viveu o seu primeiro lockdown.

Ruas vazias e comércios fechados foram uma constante na cidade no fim do primeiro semestre do último ano. O medo do vírus, ainda desconhecido, sondava aqueles que precisavam sair de casa em busca de algum serviço essencial.

Já no fim do segundo semestre, o clima na cidade era outro. Apesar da obrigatoriedade, medidas como o distanciamento social e o uso de máscara perderam adesão. Não era difícil encontrar aglomerações em vários pontos da Capital, além da falta de cuidado para seguir o uso correto da máscara.

O período eleitoral foi um retrato do relaxamento vivido no fim do segundo semestre, assim como as festas de final de ano. O resultado veio já nos primeiros meses de 2021.

O cenário preocupante na saúde volta a assombrar o Ceará durante o mês de março. O rápido crescimento do número de contaminados preocupa as autoridades. Um novo lockdown em Fortaleza começou a valer a partir da última sexta-feira, 5. O novo decreto tem validade de 14 dias e impõe que as pessoas fiquem em suas casas.

No primeiro final de semana de vigência, o movimento nas ruas da Capital é bem menor do que o habitual, mas ainda maior do que o registrado durante o primeiro lockdown.

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