Atendimentos a pacientes com síndrome gripal aumentam 33% em Upas e Postos de Fortaleza

Segunda onda da Covid-19 tem refletido na porta de entrada do sistema de saúde. Comparação no total de atendimento é entre janeiro de 2021 e novembro de 2020

Postos de Saúde e Unidades de Pronto Atendimento (Upas), em Fortaleza, registraram em janeiro passado crescimento de 33% no número de pacientes com síndrome gripal em busca de atendimento. O percentual compara aquele mês com novembro do ano passado. Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Conforme o órgão, durante o primeiro mês de 2021 foram registrados 8.976 atendimentos por síndrome gripal nos 116 postos de saúde e 7.741 nas seis Upas do Município, totalizando 16.717 casos. Em novembro, nos postos de saúde, foram 7.381. Já nas Upas, 5.130. O somatório é de 12.511 casos.

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Ao comparar os atendimentos de janeiro com os de dezembro, a alta foi de 14%. No último mês do ano passado, os postos de saúde da Capital atenderam 8.435 pessoas com os sintomas. Nas Upas, a quantidade foi menor: 6.154.

Em nota, a SMS afirmou que dispõe de equipes preparadas para acolher pacientes com quadro de síndrome gripal, sugestivos para a Covid-19. “Os 116 postos de saúde acolhem casos leves e estão equipados também com oxímetros, para auxiliar no diagnóstico precoce de comprometimento pulmonar do paciente, assim como suporte laboratorial e farmacêutico cumprindo o protocolo vigente.”

A pasta destacou ainda que nos casos de média complexidade, os usuários são atendidos nas Unidades de Pronto Atendimento (Upas) municipais e estaduais. “O município conta com leitos de internação exclusivos, em enfermaria e Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para os casos de maior complexidade.”

Em visita a UPA do Edson Queiroz, nessa quinta-feira, 11, o prefeito José Sarto anunciou a ampliação dos leitos no equipamento. No total, serão 170 leitos para Covid-19 nas UPAS da Capital.

O reforço na rede de saúde é uma resposta ao aumento de casos, principalmente na Capital, que resulta também no aumento da ocupação de leitos. Em dados divulgados nesta semana pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), Fortaleza já aparecia em risco altíssimo no indicador de incidência de casos diários a cada 100 mil habitantes.

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