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Barracas da Praia do Futuro registram aglomerações na véspera do Réveillon em Fortaleza

O POVO esteve no local e registrou desrespeito ao uso de máscaras, ao distanciamento mínimo e locais com picos de aglomeração na tarde desta quinta-feira, 31

Barracas na Praia do Futuro registram pontos de aglomeração na tarde desta quinta-feira, 31, véspera do Réveillon. O POVO esteve no local e flagrou o alto movimento de pessoas nos locais, desrespeito ao uso obrigatório de máscara e ao distanciamento mínimo, normas estabelecidas pelo decreto especial de fim de ano no Ceará que visam desacelerar a disseminação da Covid-19 no Estado.

De acordo com Edvaldo Sampaio, gerente da barraca Chico do Caranguejo, uma das medidas adotadas pela empresa é a aferição da temperatura dos clientes durante o acesso, O POVO entrou no local sem ter a temperatura medida.

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Segundo o gestor do ambiente, a barraca oferece álcool 70% nas entradas, banheiros e mesas, tem o número máximo de seis clientes por mesa e funciona com a capacidade máxima de atendimento de 50% da capacidade total, número que gira em torno de 1.000 a 1.500 clientes no local.

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Conforme avalia a barraca, o feriado de fim de ano em 2020 teve movimentação, mas não em comparação com os anos anteriores. “A gente tá com um movimento melhor que semana passada, mas bem menor que o ano passado. A gente também já sabia disso e a gente não tem interesse que superlote, porque a gente não pode fugir da responsabilidade e temos que trabalhar em cima de um decreto”, conclui Sampaio.

De acordo com a Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis), as forças municipais e estaduais de segurança atuarão em Fortaleza conforme o registro de ocorrências com o apoio da Agefis. A população pode realizar denúncias de aglomeração e desrespeito ao Decreto Estadual para as centrais de atendimento meio dos telefones 190 ou 156.

Turismo na Pandemia

Para a turista Cristina Rocha, 51, natural de Teresópolis (RJ), o Ceará recebeu de braços abertos independentemente da pandemia. “A receptividade é muito boa, o carinho, o trato com a gente é muito bom, em todos os lugares que a gente vai, a gente vê que há uma segurança”, explica.

Para a família de agricultores de Elaine Vogt e Rodrigo Rocamp, turistas do estado de Santa Catarina, aliar a diversão pessoal ao estímulo ao turismo local fez com que a família escolhesse o Ceará para passar a virada de ano. “A gente sabe que tem o problema e que temos que tomar os devidos cuidados, mas a gente sabe que tá contribuindo pra essa parte do turismo em Fortaleza”, explica Rocamp.

Segundo a aposentada Vilane Fernandes, 72, natural de Aracati (CE), a companhia dos cunhados mineiros foi essencial para as celebrações de fim de ano. A aposentada perdeu o marido no último ano e lamenta ao comentar sobre a virada do ano. “Meu esposo era músico e nunca fiz um Réveillon em casa, sempre foi na noite. Agora vou ser obrigada a fazer em casa porque ele não está mais comigo. A gente nunca planeja nada né, a entrada é daqui a pouco mas eu não quero planejar nada, eu quero que aconteça”, argumenta.

 *Colaborou a repórter Gabriela Custódio 

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