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Desafio Jovem: entidade de acolhimento de dependentes químicos em Fortaleza busca ajuda para continuar atividades

Fundada em 1975, a instituição é uma das mais antigas no acolhimento e recuperação de pessoas que buscam tratamento para dependência química em Fortaleza

Em meio à pandemia do novo coronavírus, o Desafio Jovem, entidade que acolhe dependentes químicos desde 1975 em Fortaleza, busca ajuda para continuar as atividades. Com a paralisação, as 12 pessoas que estavam internadas em tratamento precisaram ser encaminhadas de volta para suas casa e a equipe de profissionais ser dispensada. A expectativa é que o centro volte a funcionar no final do ano, mas ainda existem muitos desafios.

“Durante a pandemia, nós tivemos uma invasão na sede e vários prejuízos bem desagradáveis. Estamos passando por uma reforma para tentar melhorar a estrutura física do prédio, mas ainda que a ajuda que recebemos seja abençoada demais, ainda não consegue suprir nossas necessidades”, declarou a filha do fundador e uma das atuais gestoras da instituição, Cristina Munguba.

Ela pontuou o esforço para manter as atividades da casa de acolhimento, que, no momento, não está podendo atender ninguém. “Muita gente ainda nos procura pedindo ajuda, mas, infelizmente, no momento não estamos conseguindo mais ajudar ninguém”. Devido à pandemia, as atividades precisaram ser suspensas, sendo mantido apenas a parte administrativa.

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Com uma equipe composta por médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, líderes cristãos e educadores físicos, o objetivo da instituição, segundo Cristina, é “ajudar pessoas a reescreverem suas vidas”. Ela destacou ainda que é “impossível medir a importância do trabalho social. Porque, quando você ajuda uma pessoa, você ajuda também uma família, uma rua, um bairro, a sociedade como um todo”.

O centro cearense funciona como uma das casas de acolhimento para dependentes químicos desde 1975, sendo uma das mais antigas com sede em Fortaleza. A instituição fornece acolhimento multiprofissional gratuito para quem procurar ajuda voluntariamente, acolhendo tanto o dependente químico quanto sua família.

Fundada pelo médico Silas Munguba, a entidade tem capacidade de atender 40 jovens do gênero masculino em sistema de internamento a partir 18 anos e de ainda realizar o acompanhamento multiprofissional de forma ambulatorial com ao menos outras 100 pessoas, nesse caso independente do gênero ou idade.

SOLIDARIEDADE

Cristina destacou ainda que a gestão não gosta de solicitar doações em dinheiro. “Nos ajude conhecendo nossa iniciativa e somando com o que você puder”, afirmou ao mencionar a importância de pessoas voluntárias que possam contribuir, seja em mutirões de limpeza e reforma ou mesmo sendo um profissional voluntário na casa de acolhimento.

Ela reforçou ainda que as dificuldades financeiras acabam ameaçando a continuidade do trabalho da instituição e que a falta de recursos limita ainda o alcance da ajuda fornecida pela entidade. “Há muito tempo não conseguimos manter nossa capacidade máxima de internados em recuperação, principalmente pela falta de profissionais para acompanhar e ajudar essas pessoas”.

Um convite para que as pessoas se coloquem no lugar do outro e busquem ajudar, da forma como puderem, na construção de uma sociedade melhor e no resgate de vidas de pessoas por vezes condenadas pela sociedade, é a mensagem que Cristina destaca. Ela frisa que um futuro melhor para todos, assim como a ajuda ao próximo, não é algo que possa ser feito de forma individual.

COMO AJUDAR

Para saber como ajudar, basta entrar em contato por meio dos telefones: (85) 3052-7230; (85) 3052-7206 e (85) 3052-7203. Os números da sede estão com horário de atendimento reduzido devido à pandemia, funcionando nas segundas e quartas-feiras e também no sábado. Convidando as pessoas para uma conversa sobre como transformar a vida do próximo e cuidar do futuro de todos, como um exercício de solidariedade e amor, Cristina disponibilizou seu telefone pessoal como meio de contato: (85) 9 8280-9933. O centro funciona na Av. Silas Munguba, número 565.

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