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Hemoce abre posto de coleta em shopping de Fortaleza; maioria dos doadores é O+

Novo posto vai funcionar até outubro no shopping RioMar Kennedy
14:52 | Ago. 10, 2020
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Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) abre um novo posto de coleta de sangue, nesta terça-feira, 11, no shopping RioMar Kennedy. Funcionando até o dia 11 de outubro próximo, a unidade funcionará no piso L2, com atendimento de segunda a sábado, das 12h às 21h30min. Aos domingos, o atendimento é das 13h às 21 horas.

Parte do projeto Hemoce Perto de Você, que leva postos de coleta a outros lugares da cidade, a unidade terá médico, enfermeiro e técnico de enfermagem. A capacidade para atendimento é de 60 pessoas por dia.

O Hemoce destaca que, nos últimos 21 anos, cerca de 46% das 599.534 pessoas que doaram sangue são O+. Os tipos mais comuns no Estado são O e A positivos. As classificações são pelo grupo ABO (A, B, AB, O) e Rh (positivo e negativo).

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A identificação do tipo sanguíneo é processo determinante na transfusão de sangue. Mesmo que o paciente saiba seu tipo sanguíneo, no Hemoce é realizada testagem para conferir a compatibilidade. É necessário que as características do tipo sanguíneo que a operação seja segura.

Também é realizado um estudo completo do sangue, conhecido como fenotipagem eritrocitária. A instituição destaca que o processo pesquisa nas hemácias características minuciosas, possibilitando uma transfusão mais compatível.

A hematologista e diretora de hemoterapia do Hemoce, Denise Brunetta, explica, por meio da assessoria de imprensa, que só a partir dessas informações o sangue do doador compatível será transfundido.

"Existem antígenos presentes ou ausentes no organismo dependendo do tipo de sangue. Por exemplo, se o sangue é do tipo A, quer dizer que possui antígeno A. Se é AB, tem antígenos A e B em seus glóbulos vermelhos. Já quem é O não tem nem A nem B e é considerado o doador universal. Por isso é tão importante que esses voluntários mantenham suas doações com regularidade", explica.

Ela continua afirmando que, com a avaliação, é possível identificar o doador com sangue raro. "A ausência ou a presença de alguns antígenos pode indicar que o sangue que está sendo avaliado é raro. Isso permite que tenhamos um banco de sangue raro para atender os pacientes", conclui.

O Hemoce tem 121 voluntários especiais, um dos maiores bancos de dados do País. Só entre 2014 e este ano, 32 bolsas de sangue raro foram enviados do Ceará para outros estados brasileiros. Também foi enviada para a Colômbia.

Dentre outros procedimentos realizados nas amostras sanguíneas estão a eletroforese de hemoglobina e testes para hepatites B e C, sífilis, doença de Chagas, HIV e HTLV (vírus T-linfotrópico humano). Além de testes de biologia molecular para verificação do vírus HIV e hepatites B e C, chamado de teste NAT.

"As doações realizadas no Hemoce atendem pacientes em mais de 450 unidades de saúde no Estado e 100% do Sistema Único de Saúde (SUS). Cada bolsa de sangue é dividida em diferentes hemocomponentes (plaquetas, hemácias e plasma)", diz o Hemoce em nota. Até quatro vidas podem ser salvas a cada doação.

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