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Investigado por praticar homicídio com tornozeleira em Fortaleza tem prisão relaxada pela Justiça

Tornozeleira eletrônica do suspeito esteve com o sinal desativado no período do crime. Ele foi preso em flagrante com munição, mas a Justiça relaxou a prisão e o homem permanece sob o monitoramento eletrônico

As investigações relacionadas ao homicídio de Gutemberg de Sousa Ferreira, morto a tiros no dia 2 de agosto deste ano, por volta das 22 horas, dentro de um restaurante localizado na avenida 13 de Maio, no Bairro de Fátima, em Fortaleza, identificaram que um dos atiradores utilizava tornozeleira eletrônica.

O homem apontado, nas investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) como o autor do crime foi preso em flagrante com munição. No entanto, a 17ª Vara Criminal, Vara de Audiências de Custódia, decidiu que ele não deve permanecer preso e que o suspeito continuará com o monitoramento eletrônico.

Conforme O POVO apurou, as câmeras de vigilância do estabelecimento comercial, o restaurante Paladar, mostraram que um dos atiradores usava tornozeleira eletrônica. Ao todo eram três criminosos na ação, que se passaram por policiais civis para executar a vítima, inclusive vestiam blusas com o nome da Polícia Civil. Na situação, por meio da central de monitoração eletrônica, o Departamento de Homicídios obteve a informação que o suspeito, Francisco Régis da Silva Maciel, estava com o sinal desativado no período entre 18h55min do dia 2 até 17h24min do dia 3.

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As investigações confirmaram que Francisco Régis esteve no mesmo lava-jato onde Gutemberg costumava deixar o veículo e fez perguntas sobre a vítima. Por volta das 16 horas, a equipe do DHPP encontrou o suspeito na residência dele, no bairro Praia de Iracema. Na casa, os policiais civis apreenderam munição calibre .40 intacta.

O suspeito responde na Justiça por tentativa de roubo, porte ilegal de arma de fogo, falsa identidade, receptação, desobediência, adulteração de sinal de veículo automotor, porte ilegal de arma de fogo e falsa identidade. O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) manifestou-se pela substituição da prisão por medidas cautelares. O juiz entendeu que, apesar da investigação de que Régis teria participado do homicídio, ele foi preso pela posse da munição, que tem pena máxima de três anos de detenção.

Régis deve cumprir as seguintes medidas cautelares: comparecimento na sede da Central de Alternativas Penais recolhimento domiciliar da 20h à 8 horas, além de proibição de manter contato com pessoas que estejam portando arma de fogo, munição ou assessório. A monitoração eletrônica deve permanecer pelo prazo de três meses e as demais pelo prazo de seis meses.

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