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Policiais civis salvam mãe e bebê em Fortaleza após vítima pedir socorro no WhatsApp

A mãe, que estava presa no apartamento em meio a um tiroteio, pediu socorro por meio de um grupo de WhatsApp

Policiais civis salvaram uma mãe e seu bebê após a vítima pedir socorro em um grupo de WhatsApp. Ela e a criança estavam presas em um apartamento no bairro Itaperi, em meio a um tiroteio. Os agentes de segurança do 19º Distrito Policial e da Delegacia de Capturas foram até o local e interviram na troca de tiros entre criminosos que tentavam cometer uma chacina. Caso foi registrado na madrugada da sexta-feira, 21, e o relato abaixo foi retirado do grupo onde foi divulgado o apelo.

Exatamente às 00h1min, da última sexta-feira, 21, em um grupo de WhatsApp que compartilha informações referentes à segurança pública, uma participante divulgou uma mensagem que a amiga a enviou no privado. A mulher alerta que escuta uma sequência de tiros no bairro Itaperi, em Fortaleza.

00h6mmin as mensagens repassadas da mesma mulher pedem socorro. "Socorro, alguém me ajude. Muita bala aqui no Itaperi, do lado da minha casa, tô sozinha com minha bebê. Os bandidos estão aqui, meu Deus", informa a mensagem.

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00h8min, as mensagens se intensificam. "Socorro. Estão batendo na minha porta. Socorro, socorro. Aqui do lado do antigo presídio", a vítima pede a amiga que a mensagem seja encaminhada ao grupo de WhatsApp.

A participante que manda as mensagens avisa que ela está sozinha em casa e que o esposo está no trabalho. Ela alerta que alguém pode estar escondido no apartamento do lado.

00h9min "Alguém, vou morrer com minha bebê. Meu Deus, alguém, socorro"

00h21min, o inspetor Miaggy, da Polícia Civil, após visualizar as mensagens, pede o endereço. O áudio, com a voz ofegante, mostra que ele se desloca com uma equipe de policiais civis para socorrer a mulher que está em pânico, sozinha em casa com o bebê, em meio a um tiroteio.


0032min a mensagem do inspetor: "Qual é a rua, a localização está confusa. Nós estamos dentro da favela já". A resposta da rua chega em seguida, indicando o nome da rua.

00h54 o inspetor Miaggy avisa: "Chegamos, conseguimos evitar uma chacina, mas tem um em óbito. Mesmo modus operante. Chegaram de balaclava e passaram o aço. Estamos bem atrás do presídio", relata o áudio.

"Estamos aqui na favela. Correram pelo canal. Quanto a senhora com o bebezinho, está tudo bem com ela", diz ofegante e emocionado, ainda pedindo para outras viaturas da Polícia Civil.

00h58 chega uma mensagem no grupo de WhatsApp, desta vez não é de apelo, mas uma mensagem de agradecimento. "Muito obrigada. Consegui sair de casa. Muito obrigada, que Deus abençoe a cada um de vocês. Devo a minha vida e a da minha bebê". Era a mulher que estava presa em casa em meio ao tiroteio.

Foram aproximadamente 56 minutos entre apelo, ajuda e agradecimentos, em um grupo de WhatsApp. Mobilização de policiais civis para ajudar, divulgação em outros grupos no intuito que alguém socorresse quem pedia por socorro.

A ocorrência foi atendida pelos policiais do 19º Distrito Policial, Conjunto Esperança, e da Delegacia de Capturas, em Fortaleza.

 

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