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"Não sabem que vão se arrebentar", diz senador do PSL sobre PMs amotinados

O senador Major Olímpio deu entrevista coletiva conjunta com Eduardo Girão e Elmano Férrer
13:06 | Fev. 21, 2020
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O senador Major Olímpio (PSL-SP) classificou os policiais militares que paralisaram as atividades nesta semana como "legião de jovenzinhos inexperientes que não sabem que vão se arrebentar, perder a função pública e condenados como criminosos militares". A declaração foi em coletiva conjunta com os senadores Elmano Férrer (Podemos-PI) e Eduardo Girão (Podemos-CE), que afirmaram pretender continuar o diálogo com o Governo e policiais militares (PM) amotinados.

Os senadores afirmam que se encontrarão com o general Fernando Cunha Mattos, comandante da 10ª Região Militar de Fortaleza, nesta tarde. Pela manhã, Cunha Mattos recebeu o secretário da Segurança André Costa e comandantes vinculados para traçar o plano de atuação das Forças Armadas.

"(Eles foram) influenciados por policias que têm experiência. Alguns que alcançaram mandato legislativo, alcançaram em tese seus benefícios e aposentadoria, e vão tentar ainda usar a salvaguarda da condição legislativa pra o fazer", disse o senador paulistano. "É extremamente perigoso esse tipo de coisa".

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Major Olímpio foi presidente da Associação Paulista dos Oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo e diretor da Associação dos Oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo. 

O senador diz ainda que "não enxerga" lideranças do movimento ganharem força, além de personagens políticos já conhecidos como o ex-deputado federal Cabo Sabino e o deputado estadual Soldado Noelio (Pros). Ele cita também Nina Carvalho, presidente da Associação das Esposas dos Policiais e Bombeiros Militares do Ceará (Assepec).

Ele dispara que é "preciso ter muita paciência na negociação", já que a pauta salarial perdeu espaço para a anistia. "(Os prédios) precisam (ser retomados). Se vai durar 15 minutos ou 15 dias, não sei. Foi a primeira vez que vi uma área de quartel tomada permanentemente com reserva de arma, com 300, 400 pessoas", conclui.

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