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Frequentadores pedem a volta de abrigos no Parque Rio Branco

A proteção dos tetos foi retirada na quinta, 6. Movimento Proparque e frequentadores do local dizem que a falta de abrigos dificulta e desestimula o contato com a natureza e o uso do parque
00:00 | Fev. 14, 2020
Autor Angélica Feitosa
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Tipo Notícia

A retirada das telhas que cobriam oito abrigos no Parque Rio Branco, no São João do Tauape, vem mobilizando vizinhos e frequentadores. Nos espaços que serviam de guarita contra o sol ou contra a chuva restam colunas e bancos. O Movimento Proparque está recolhendo assinaturas em um abaixo-assinado para que os abrigos sejam cobertos  novamente.

O local também servia de proteção para pessoas em situação de rua durante a noite. Segundo o aposentado Ademir Costa, coordenador do Movimento, algumas pessoas usavam os bancos para dormir e ele acredita que a retirada do teto tenha a intenção de impedir a permanência das pessoas. “Isso é uma desumanidade”, argumenta. As assinaturas devem ser entregues na próxima segunda, 17, para a Prefeitura.

“Se o telhado estivesse com goteiras, muito simples, tirar as goteiras. Mas fazer uma coisa dessas, é muito ruim”, avalia Ademir. Todos os oito bancos, que tinham abrigo no parque, tiveram o teto retirado. A reclamação dos frequentadores do espaço é que a falta de abrigos dificulta o próprio uso do parque. As pessoas não poderão mais ficar à sombra, descansar ou, simplesmente, apreciar o parque após a retirada dos tetos.

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Paulo Ferreira Lima, 54, está voltando a fazer caminhadas e corridas no Parque Rio Branco. O aposentado mora no bairro Joaquim Távora, e adora percorrer os 900 metros da trilha mais de uma vez. “A Prefeitura fez uma coisa que não agradou os caminhantes, porque ao invés de reformar ou construir, está retirando e não tem explicação. Porque ficaram as colunas, esteticamente muito mais feio”. Em termos de estrutura, segundo ele, os quiosques apresentavam poucos defeitos. Em um deles, as telhas começaram a cair. “Sem falar que tinha uma função, para as pessoas descansarem, pararem, proteger do sol e da chuva”, explica.

A assessoria de imprensa da Autarquia de Urbanismo e Paisagismo de Fortaleza (UrbFor) informou, por meio de nota, que realiza constantemente ações de manutenção nos parques regulamentados do município, além do Horto e do Zoológico. As ações incluem varrição, capina, podas de árvores e manutenção de parquinhos e mobiliários em geral.

Ainda segundo a nota, os servidores lotados no Parque Rio Branco constataram que a estrutura de madeira das cobertas estava danificada pela ação da chuva e poderia colocar em risco a segurança dos usuários. Na extremidade superior das colunas serão colocadas plantas ornamentais. Ainda não existe, no entanto, um prazo para o início da implantação do teto verde.

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