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Tempo da fila de espera para adoção em Fortaleza diminui 50% em dois anos

Em 2018, a expectativa de futuros pais e mães era de oito anos, segundo o Ministério Público do Ceará (MPCE)
19:25 | Jan. 06, 2020
Autor Matheus Facundo
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Matheus Facundo Repórter do portal O POVO Online
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Tipo Notícia

Quem deseja adotar crianças em Fortaleza pode chegar a passar quatro anos na fila de espera do cadastro de adoção, segundo levantamento do Ministério Público do Ceará (MPCE) neste começo de 2020. Mesmo que ainda seja um período tempo expressivo, essa estatística diminuiu 50% nos últimos dois anos.

Em 2018, a expectativa de futuros pais e mães era de oito anos. Conforme o MPCE, o projeto "Promotores Acadêmicos da Infância", desenvolvido pelo órgão, é um dos responsáveis pela diminuição do tempo de espera. Para este ano, a intenção é que a espera caia mais ainda.

O programa, coordenado pelo Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude (Caopije), conta com a atuação de voluntários de Serviço Social, Pedagogia, Ciências Jurídicas e Sociais e Psicologia para apoiar as atividades das Promotorias de Justiça da Infância e da Juventude. Segundo o MPCE, uma nova seleção de integrantes deve ocorrer ainda neste primeiro semestre de 2020.

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O fator-chave para o desenvolvimento do projeto, conforme o idealizador, o promotor de Justiça Dairton Costa, é trabalhar identificando os principais gargalos nos processos de adoção.

“A partir dos Promotores Acadêmicos da Infância foi que montamos a Teoria dos Três Invisíveis (pretendentes, crianças e mulheres que abandonam/entregam os filhos), implementando ações de capacitação do Sistema de Proteção com o fim de reduzir tais invisibilidades e otimizar o processo social adotivo. Empoderamos pretendentes por meio do estímulo à criação de grupos de apoio e do Coletivo de Pais e Pretendentes a Adoção de Fortaleza (COPPA)", pontua o promotor.

Ações

Outro projeto, o Anjos da Adoção, também existe no contexto do MPCE e tem como objetivo dar visibilidade a mulheres grávidas e mães que podem entregar seus filhos. Também foi criada a 188ª Promotoria de Justiça, especializada em Tutela Individual de Crianças de Adolescentes acolhidos.

Junto com os voluntários, os Promotores Acadêmicos de Infância analisam os problemas e compilam dados relativos a destituição do poder familiar (quando pais abrem mão do vínculo de paternidade e maternidade com os filhos) para evitar que crianças fiquem esquecidas em abrigos do Estado.

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