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Portões dos locais de prova do Enem fecham às 13h; Matemática e Ciências da Natureza neste domingo

Em um dos locais de prova, na Uninassau, movimento é tranquilo e chegada de estudantes é constante
12:04 | Nov. 10, 2019
Autor O Povo
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Tipo Notícia

Tentando Enem pela segunda vez, o jovem Antônio Luís de Sousa, de 25 anos, pretende conseguir pontuação para entrar nos cursos de História ou Nutrição. Ele é um dos 5 milhões de estudantes inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que acontece em dois domingos do mês de novembro.

A primeira prova (de Ciências Humanas e suas Tecnologias, Linguagens e Códigos, mais a Redação) aconteceu no último domingo, 3. Neste domingo, 10, acontece a segunda fase: Matemática e Ciências da Natureza.

"Eu sempre me identifiquei com História. Aliás, no começo eu não gostava, no colégio, mas quando eu comecei a me preparar para o vestibular, fui aprendendo a gostar. Fui conhecendo a História do Brasil e a de outros países. Eu gosto de estudar guerra e essas coisas", conta Luís. O jovem conta que a outra opção, Nutrição, é mais por questões financeiras.

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Como os outros estudantes, Luís também trouxe lanches, água e canetas pretas para realizar a prova. Ele chegou a consultar uma nutricionista, que recomendou lanches leves e saudáveis e a adesão de frutas. 

>> Segundo dia de provas do Enem 2019 terá meia hora a menos

O dia também é marcado pelo comércio movimentado. Muitos ambulantes ficam em frente aos locais de prova, esperando a hora certa de oferecer os produtos. Na Uninassau, localizada na Avenida Aguanambi, a receita é certa: muitos chocolates e canetas pretas.

É o que conta a vendedora ambulante Edileusa Alves, que trabalha em provas e concursos há alguns anos. "Geralmente as provas duram em média de quatro horas, quatro horas e meia. Precisa da caneta, do chocolate, cereal, que é o essencial. Eu leio o edital e vejo o que o edital precisa. Só trago exatamente o que tem no edital", explica Edileusa.

Ela também conta que é comum as pessoas esquecerem não só o lanche, mas também canetas e até documentos. Neste domingo, 10, no segundo dia de prova, a vendedora chegou a emprestar seu celular para que uma estudante pudesse fazer uma ligação após perceber que esqueceu os documentos. Para ela, a solidariedade nesses momentos faz diferença. "Sempre pessoal esquece documento, tem que ir buscar. A caneta é essencial. Tem gente que vai fazer a prova e não lê o edital. Vem com caneta azul, vermelha, colorida. Eu acho que é muita importante (a solidariedade). Às vezes esquece em casa até pelo nervosismo", conta.

A filha de Edileusa está fazendo a prova em um colégio de Messejana, enquanto a mãe trabalha na Aguanambi. Como trabalha nessa área há muito tempo, contou orgulhosa que sua filha foi totalmente preparada. 

Em outro local de prova, na Universidade de Fortaleza (Unifor), o trânsito se intensificou minutos antes dos portões de abrirem, às 12 horas. Os portões dos locais de prova estava, programados para serem abertos às 12 horas. O fechamento acontece 60 minutos depois, às 13 horas, sem tolerância.

Com informações da repórter Luana Severo

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