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Missa para a primeira santa do Brasil foi realizada em Fortaleza

O domingo foi um dia especial para os devotos de Irmã Dulce, que acompanharam a transmissão da canonização da beata e assistiram à missa realizada na capela de São Francisco, no Bairro de Fátima

Ao som de cânticos e da aclamação “temos nova santa na igreja, demos graças à Santa Dulce dos Pobres”, os fiéis da comunidade Alto da Paz que encheram a pequena capela de São Francisco, no Bairro de Fátima, saudaram a primeira santa do Brasil. A retirada do véu que cobria a imagem da irmã Dulce foi o momento de destaque da primeira missa em Fortaleza para a beata, canonizada no Vaticano pelo papa Francisco no domingo, 13.

“Essa santificação nos enche de esperança e gratidão a Deus por Ele ter agido nessa mulher de maneira tão intensa, através da caridade, o que a tornou santa e agora reconhecida por todos os católicos”, afirmou Padre Carlos Augusto de Sousa, missionário redentorista que fez a celebração da missa.

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Antes mesmo dos primeiros raios de sol do domingo, os fiéis estiveram na paróquia para fazer os preparativos da missa e acompanhar a transmissão da canonização no Vaticano, que aconteceu às cinco da manhã, no horário de Brasília. Às dez, hora de início dos primeiros cânticos em Fortaleza, já não havia mais lugares nos bancos no templo. Foi necessário colocar cadeiras na rua.

Dentre as pessoas que se aglomeravam do lado de fora estava Gláucia Monteiro, 51, que há seis anos está curada de um câncer de mama agressivo. “Os médicos me deram no máximo dois anos de vida. Na época, fiquei muito desesperada, mas pedi força a Deus e à irmã Dulce. Na época, estavam começando as novenas dela, então eu pedi a intercessão pela minha cura, o que aconteceu”, disse a dona de casa.

Quando Irmã Dulce ainda era beatificada, há sete anos, os fiéis da capela de São Francisco acataram uma sugestão do padre Sebastião Sá Lima, que indicou as orações pela intercessão da Bem-Aventurada Dulce dos Pobres, pois ele acreditava que a canonização logo seria feita.

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“Foi por influência dele que abraçamos esse ideal, já que antes disso, não havia devotos à irmã Dulce”, lembra Luan Moreno, 23, animador da comunidade. “Isso foi em 2012. Agora, em 2019, recebemos a notícia da canonização e ficamos muito feliz. Para a comunidade foi uma verdadeira alegria”, completa.

A religiosa baiana Maria Rita Lopes Pontes, a Irmã Dulce (1914-1992) ficou conhecida como "anjo bom da Bahia" e teve uma trajetória de fé ao prestar assistência a comunidades pobres da cidade, trabalho que realizou até a morte.

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