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Caso Jamile: suspeito da morte da empresária tem passaporte recolhido e não pode sair de Fortaleza

Aldemir deve manter a distância mínima de 200 metros das testemunhas. A prisão do suspeito foi negada por "não preencher as hipóteses legais", segundo o TJCE.

Suspeito de assassinar a empresária Jamile Correia na madrugada do último dia 30 de agosto, o advogado Aldemir Pessoa Júnior teve o passaporte recolhido e não pode se ausentar da comarca de Fortaleza, conforme as medidas cautelares estipuladas pela Justiça.

Decisão também impede o contato do do namorado da vítima com meios diretos e indiretos com as testemunhas do inquérito policial, mantendo distância mínima de 200 metros, além do afastamento e proibição de frequentar a residência de Jamile. O processo tramita em segredo de Justiça e o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE) afirmou que não podem ser repassadas mais informações

O caso, que está na 4ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza, a princípio, vinha sendo tratado como suicídio. A prisão de Aldemir foi negada pela Justiça "por não preencher as hipóteses legais", segundo o  que afirmou que o parecer foi em conformidade com o Ministério Público do Ceará e foi proferido na última quarta-feira, 18.

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O Ministério Público afirmou, por sua vez, que os membros do órgão não podem se pronunciar sobre o processo, nem emitir opinião sobre a decisão judicial, sob pena de ferir o código penal e incorrer em prejuízo total ao caso.

O caso

Jamile foi levada ao Instituto Doutor José Frota (JJF), na madrugada do dia 30, com ferimento por arma de fogo. A princípio, o caso era tratado como suicídio. No entanto, as investigações do 2° Distrito Policial (Aldeota) começaram a ver indícios de que aconteceu um feminicídio. A delegada, Socorro Portela, ouviu profissionais da área da saúde, entre médicos e enfermeiros. Familiares de Jamile também foram ouvidos.

A defesa de Aldemir acredita que o caso é um suicídio e afirma que, em um dos depoimentos, o médico que atendeu Jamile disse que ouviu da empresária, que o tiro foi dado por ela.  O inquérito tem 12 dias para ser concluído, no entanto, o prazo pode ser prorrogado por mais 30 dias.

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