Móveis, carros e danos em residências devem ser indenizados

Os proprietários dos apartamentos aguardam resposta da Defesa Civil Crea-CE para ter acesso a objetos pessoais e documentos

20:01 | Jun. 03, 2019

Prédio residencial que tombou na rua Travessa Campo Grande na Maraponga, corre risco iminente de desabar(foto: Fabio Lima/O POVO)>

Móveis de dezesseis apartamentos, danos estruturais de pelo menos três residências, cinco veículos e duas motos. Na tentativa de mitigar o sofrimento de moradores e vizinhos do prédio que desabou parcialmente na Maraponga, no último sábado, 1º, os dois proprietários do empreendimento estão discutindo valores que possam cobrir os bens perdidos. A orientação é de que cada locatário deverá fazer uma lista do que possuía.

“Estamos tentando. Cada um vai trazer informações do que era acervo e de parte da mobília. Para que a gente tenha exata dimensão desse dano e eles possam comprar esses bens”, garantiu o advogado Gerônimo de Abreu, que representa os proprietários. Conforme ele, os locatários estão sendo ouvidos individualmente. “Hoje conversei com quatro ou cinco, que ficaram de apresentar amanhã os valores”, acrescenta.

Sobre a possibilidade de voltar aos apartamentos para ter acesso a objetos pessoais e documentos, o advogado ressalta que aguarda posicionamento dos órgãos de Defesa Civil e Crea-CE. “Foge da nossa alçada. Os órgãos estão avaliando se há possibilidade de retirar algo do segundo andar para cima, porque o primeiro andar não tem como”, explicou Gerônimo.