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Apenas uma das três vítimas de esquartejamento fazia parte de grupo rival, diz réu

As mulheres teriam sido mortas por fazer parte de outra organização criminosa
23:07 | Fev. 27, 2019
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Cinco de seis membros da facção Guardiões do Estado (GDE) acusados de tortura e esquartejamento de três mulheres são julgados nesta quarta-feira, 27, por júri popular. As mulheres teriam sido mortas por fazer parte de outra organização criminosa. De acordo com o réu, Júlio César Clemente Silva, ouvido nesta tarde, apenas uma das vítimas fazia parte do Comando Vermelho.

Em seu depoimento ao júri, o homem de 29 anos afirmou que conhecia todos os outros réus, incluindo Mitol, mandante do crime. "Eu tava presente, com as duas meninas enquanto eles torturavam outra. Falaram para eu 'pastorar' elas já que eu não queria fazer nada", disse.

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Júlio César contou que Nara Aline Mota, a primeira das três vítimas, foi morta por fazer parte do Comando Vermelho. A segunda vítima morreu por ser companheira de Nara, mesmo não sendo faccionada. "E a terceira morreu para não deixar testemunha", contou o réu.

De dentro do presídio, Mitol, líder do grupo, ordenou a morte de Nara Aline Mota. Darcyelle Ancelmo de Alencar e Ingrid Teixeira Ferreira estavam na casa de Nara quando foram levadas para o local do crime. Crime ocorreu no dia 2 de março de 2018, no bairro Vila Velha.

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