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Sobe para 80 os casos suspeitos de microcefalia relacionados ao Zika vírus no Ceará

Apenas um óbito causado pela anomalia foi confirmado, no município de Tejuçuoca. Fortaleza lidera a incidência dos casos, com 31 em investigação

21:34 | 11/12/2015

Dobrou o número de casos suspeitos de microcefalia relacionada ao Zika vírus no Ceará, segundo dados atualizados pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), divulgados nesta sexta-feira, 11. Agora são 80 casos notificados, em 30 municípios diferentes. Na última semana, o número de casos em investigação informado pela Sesa era 40; em sete dias, o aumento é de 100%.

Apenas um óbito causado pela anomalia, relacionada ao vírus, foi confirmado, no município de Tejuçuoca. Fortaleza lidera a incidência dos casos, com 31 em investigação, seguida por Maracanaú e Barbalha.

Há notificações da doença também nos municípios de Aquiraz, Banabuiú, Barreira, Bela Cruz, Canindé, Capistrano, Caucaia, Crato, Cruz, Eusébio, Horizonte, Ipaumirim, Ipu, Itaitinga, Itapajé, Jardim, Jijoca de Jericoacoara, Juazeiro do Norte, Lavras da Mangabeira, Mauriti, Missão Velha, Mucambo, Poranga, Quixeré, Santa do Acaraú, São Gonçalo do Amarante e Tejuçuoca.

[SAIBAMAIS3]

Segundo a Sesa, até o último dia 5 de dezembro, foram notificados 1.761 casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus Zika no País, em 14 Estados. Entre esse total, 19 óbitos são suspeitos.

As investigações sobre a relação do vírus com o surto da doença estão sendo realizadas pelo Ministério da Saúde (MS), de forma integrada com as secretarias estaduais e municipais de saúde, e apoio de instituições nacionais e internacionais.

Nordeste

O Ministério confirmou a relação do surto de microcefalia no Nordeste com o Zika vírus no último mês de novembro, após a morte do bebê cearense que nasceu com a anomalia e outras malformações congênitas, e acabou morrendo. Amostras de sangue e tecidos do recém-nascido em exames realizados pelo Instituto Evandro Chagas, órgão do Ministério em Belém (PA), identificaram a presença do vírus.

Com o disparo dos casos e as muitas interrogações, o órgão lançou alerta para as grávidas e recomendou que, até que as questões sejam esclarecidas, as mulheres que desejam engravidar avaliem com cuidado os riscos.

Microcefalia é uma condição rara que faz com que o bebê nasça com o crânio de tamanho menor do que o normal. A anomalia é irreversível e está associada a retardos de desenvolvimento.

Redação O POVO Online

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