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Você sabe o que é open source? Entenda como essa tecnologia beneficia empresas

A cultura colaborativa na construção de softwares permite que empresas e até governos reduzam custos e invistam em qualidade de serviço
00:00 | Nov. 25, 2019
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A cultura da colaboração já está presente no cotidiano: diversas pessoas trabalhando em um ambiente aberto para construir algo melhor e mais eficiente para o dia a dia da sociedade. Exemplos não faltam, como importantes aplicativos que nasceram dessa lógica: Uber, Airbnb e os mobile bankings, só para citar alguns.

Todos esses apps têm algo em comum. Usam como base softwares desenvolvidos a partir de códigos-fonte abertos para edição de qualquer pessoa, conhecidos como open source. Na última quarta-feira, 13, a empresa líder mundial nessa tecnologia, a Red Hat, passou por Fortaleza com o Red Hat Tech Tour, um evento para mostrar ao público os benefícios do uso do open source. As discussões, que duraram um dia inteiro, abordaram ainda como esses softwares abertos podem mudar o dia a dia das empresas e também os serviços ofertados pelo governo.

O presidente da Red Hat Brasil, Gilson Magalhães, explica que trabalhar com códigos-fonte livres garante mais economia e liberdade no desenvolvimento de softwares inteligentes e flexíveis. Isso porque as empresas se privam de pagar pelo domínio de um código ilegível e inadaptável e começam a utilizar códigos legíveis, constantemente melhorados pela comunidade de programadores.

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Dessa forma, toda e qualquer pessoa física ou jurídica pode utilizar os softwares potencializados pela comunidade e construir seus negócios. “Nos apostamos em um futuro no qual a sociedade acelere seu processo de inovação a partir de uma nova maneira de pensar”, afirma o presidente.

Para ele, é essencial que as empresas abdiquem dos conceitos de posse e beneficio próprio e passem a compreender o potencial do trabalho colaborativo. “O que vai determinar sua competência futura e a qualidade do software que você usa”, reforça.

Ainda, a sociedade também é favorecida pelo uso de open source, que oferece transparência para procedimentos técnicos. Por exemplo, os cidadãos podem fiscalizar empresas do segmento financeiro e até o governo, evitando casos de corrupção e irregularidades fiscais.

Governo digital

Alem de empresas, os governos também podem ser beneficiados pelo open source. A Prefeitura de Fortaleza firmou contrato público com a Red Hat para desenvolver o Fortaleza Digital, projeto que visa aproximar a Capital de uma cidade inteligente. Pela plataforma, serviços como alvarás e solicitação de serviços de conservação poderão ser realizados online.

O serviço confere economia aos cofres públicos ao reduzir custos operacionais das prefeituras. A Estônia é exemplo de governo completamente digital, onde cerca de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) foi poupado em dez anos. A ideia é replicar o mesmo em Fortaleza e no Brasil. “Não há nenhum município brasileiro que não veja a iniciativa [do governo digital] como necessária nos próximos anos”, conta Marcelo Faustino, gerente de vendas da Red Hat Brasil.

Mais informações: www.redhat.com/pt-br

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Desvendando o código aberto

PUBLIEDITORIAL
06:00 | Mai. 06, 2021 Tipo Publieditorial

A transformação digital tem sido o principal assunto dos últimos anos. Empresas dos mais variados segmentos e tamanhos mergulharam nesse universo para se reinventar e conseguir lidar com os desafios de uma sociedade cada vez mais conectada. Na jornada de mudança, perceberam que apenas as soluções tradicionais não seriam suficientes para atender às demandas de flexibilidade, agilidade e escalabilidade necessárias. Em busca de inovação, encontraram o open source, tecnologia de código aberto, capaz de levar a infraestrutura de TI das organizações a um novo nível.

O POVO conversou com Paulo Ceschin, diretor de Vendas da Red Hat Brasil (https://www.redhat.com/pt-br), líder no desenvolvimento de soluções open source, para desvendar o código aberto e seu poder de transformar os negócios.

OP - Como podemos explicar a tecnologia open source?

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Paulo Ceschin - De forma simples, podemos dizer que a tecnologia de código aberto é aquela desenvolvida de maneira descentralizada e colaborativa. Ou seja, que conta com a participação de vários desenvolvedores. Esse modelo de trabalho permite a criação de novas soluções muito mais rapidamente, além de possibilitar sua atualização contínua e minimizar o risco de falhas. Afinal, são diversas pessoas olhando e contribuindo com um mesmo código simultaneamente. Para as empresas, o open source permite destravar com mais agilidade o potencial de inovação e modernização dos negócios, possibilitando acompanhar as rápidas e constantes transformações do mercado.

OP - E como a Red Hat se posiciona no universo do código aberto?

Ceschin - A Red Hat é a maior empresa open source do mundo. Nós criamos e oferecemos soluções de código aberto para as mais diversas organizações, em uma infinidade de setores. Gosto de dizer que funcionamos como o motor das empresas para que possam acelerar sua modernização e transformação digital. E temos opções para todos os tamanhos, desde as companhias menores até as gigantescas multinacionais, atendendo a todos os segmentos de mercado. Nosso papel é destravar todo o poder da tecnologia, oferecendo um universo de possibilidades para a inovação. Criamos soluções que possibilitem encontrar novas oportunidades de negócio e, mais do que isso, promovam uma mudança completa nas empresas, de seu posicionamento à cultura, direcionando-as a um futuro muito mais colaborativo, integrado e conectado.

OP - Por que as empresas devem investir em tecnologias de código aberto?

Ceschin - Para deixar bem claro, as tecnologias open source envolvem soluções em muitas frentes, mas hoje as principais são o armazenamento em nuvem, principalmente nuvem híbrida, e a automação de processos. Investir nessas tecnologias é investir no futuro. As demandas dos clientes estão crescendo muito e de forma muito rápida, exigindo experiências únicas. Oferecer inovação nessa velocidade, com excelência de entrega, só é possível quando contamos com uma infraestrutura adaptada para atender às necessidades dos negócios. O grande diferencial do open source e da Red Hat é ser capaz de compreender os detalhes de cada organização e oferecer as soluções que melhor se enquadram para resolver cada tipo de desafio. Em momentos delicados, como o da pandemia, vemos como essa adaptação é fundamental para permitir movimentos rápidos, inteligentes e acertados, a fim de garantir a evolução sustentável dos negócios.

OP - Qualquer empresa pode adotar o open source? Como a Red Hat pode auxiliar as organizações nessa jornada?

Ceschin - O open source é uma tecnologia ao alcance de todos. Mas talvez pela pompa da palavra, ou por tudo aquilo que ela envolve, muitos negócios de pequeno e médio porte têm postergado em aderir a essa tendência, deixando de alcançar importantes resultados. Hoje ainda percebemos um certo receio de algumas empresas em aderir ao código aberto, com a falsa ideia de que é muito caro ou que só oferece soluções para grandes corporações. A realidade é que o código aberto possui um portfólio amplo, capaz de se adaptar às necessidades de qualquer negócio. O único cuidado necessário é escolher o parceiro experiente, apto a compreender as suas necessidades e a desenvolver sistemas e sugestões para a sua realidade.

A Red Hat, já disponibiliza há alguns anos tecnologias iniciais focadas no mercado de middle marketing. Temos feito um trabalho muito forte de levar às PMEs todos os recursos e benefícios do open source, entre os quais automatização de processos, redução de custos, segurança nas aplicações e entregas mais ágeis. Não tenho dúvidas em afirmar que as tecnologias de código aberto da Red Hat são uma solução viável e tangível para pequenas e médias companhias modernizarem sua infraestrutura.

OP - De que maneira o open source contribui para acelerar a inovação e a transformação digital?

Ceschin - Já há alguns anos avançar não é uma escolha, é uma opção mandatória para toda e qualquer organização. A transformação digital continua sendo uma ferramenta importante para que as companhias possam superar seus desafios imediatos, ao mesmo tempo em que constroem novas instâncias de crescimento. E o open source é fundamental para auxiliar nessa transição de tecnologias legadas a um novo universo aberto, escalável e flexível. Para se ter uma ideia da importância dessa tecnologia, podemos avaliar as companhias nativas digitais. As startups, que já nasceram baseadas em nuvem e automatizadas, têm conseguido crescer exponencialmente, conquistando mercado e clientes. É essa disrupção que o open source entrega, permitindo às companhias ampliar sua atuação no mercado e, claro, sua competitividade.

Ecossistema de parceiros

 

Um dos princípios fundamentais do open source é a colaboração. Por isso, a Red Hat conta com um amplo ecossistema de parceiros para expandir e capilarizar o alcance de suas soluções. Na região, além de um escritório próprio, equipes de vendas e pré-vendas, a líder mundial no desenvolvimento de soluções open source também trabalha com diversas empresas parceiras, que ajudam a entender a demanda do mercado e atender cada negócio de forma personalizada.

“Trabalhamos com a Red Hat há alguns anos, ajudando a trazer para o Nordeste todo o portfólio de tecnologia open source disponível no mercado. Nosso papel é trabalhar de maneira colaborativa para compreender as necessidades de nossos clientes a fim de atendê-los com soluções e serviços inovadores, garantindo suporte e melhoria contínua em sua jornada rumo à transformação digital”, explica Cícero Esmeraldo, CEO do Grupo Trade In, importante parceiro da Red Hat na região.

Buscando cada vez mais ampliar o acesso às tecnologias, o plano da Red Hat passa inclusive por uma maior capilaridade. “Além de reforçar os laços com nossos parceiros, queremos sempre encontrar novos”, afirma Paulo Ceschin, diretor de Vendas da Red Hat. Como perfil dos parceiros, adianta o executivo, o DNA deles pode ser voltado tanto para plataformas, que vão atender processos de infraestrutura, parceiros focados nos desafios das nuvens, com soluções para habilitar a Multi Cloud, ou ainda para o desenvolvimento de sistemas, que neste caso serão treinados em DevOps e metodologia ágil.

 

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