Construtora de Fortaleza lança primeiro empreendimento do Ceará com Coworking integrado
Inovação no mercado imobiliário busca atender às novas necessidades do consumidor, ao unir moradia e local de trabalho
A J.Simões Engenharia, uma das maiores construtoras de Fortaleza, lançou, esse mês, o J.Smart José Vilar, segundo empreendimento de apartamentos inteligentes da linha J.Smart. O diferencial do empreendimento é um Coworking no térreo. Daniel Simões, diretor comercial da empresa, argumenta que o J.Smart foi inspirado no WeLive, empreendimento localizado perto da Wall Street, no sul da ilha de Manhattan, nos Estados Unidos.
“Durante os últimos três anos, investimos em pesquisa e desenvolvimento de produto, fazendo, inclusive, várias visitas a estados, como São Paulo e a países, como os Estados Unidos. O conceito Live&Work é o mesmo usado pela WeWork, que tem 52 unidades em operação em Nova York. Em uma dessas unidades funciona o WeLive, coliving integrado a um dos coworkings da marca”, reforça Daniel Simões.
A lógica do empreendimento cearense se baseia no conceito de economia compartilhada, ou seja, as áreas ineficientes de um apartamento tradicional são retiradas da planta padrão e usadas em sistema de compartilhamento pelos usuários do edifício. É a mesma lógica do coworking, onde os usuários abrem mão de ter uma sala comercial para trabalhar em comunidade, ganhando em eficiência de tempo e na economia de recursos.
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Assine“É quase como comprar um apartamento e 'ganhar' uma sala comercial”, argumenta Daniel Simões. Isso porque o morador do J.Smart poderá utilizar a área do coworking do edifício para trabalhar, receber clientes e fazer reuniões. Além disso, o J.Smart José Vilar será equipado com um café e loja de conveniência, para dar mais praticidade e conforto aos usuários do espaço coworking.
A economia compartilhada vem se estabelecendo na vida do brasileiro. De acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 89% das pessoas ficaram satisfeitas após experimentarem alguma modalidade de serviço relacionada a este universo. Entre os tipos mais populares está justamente o coworking, modelo de trabalho que se baseia em networking e autogestão, oferecendo aos seus participantes a chance de construir uma rede de serviços poderosa, por meio da conexão com outras pessoas.
De acordo com censo realizado pela Coworking Brasil, mais de duzentas mil pessoas são atendidas por estes espaços em todos os estados do país. O crescimento na quantidade chega a expressivos 48%, totalizando 1.194 locais conhecidos, na comparação de 2017 com 2018. Isso com todas as variações de tamanho, localização e estilo. Há coworkings de cinquenta metros quadrados e outros com cinco mil, só para citar dois exemplos.
No estado do Ceará o crescimento segue a mesma linha ascendente. Atualmente, são 37 coworkings e, destes, 34 estão em Fortaleza. Dentro do cenário local, a fase não é mais de implementação, mas de transição, em função de um maior amadurecimento no mercado. É o que diz Igor Ary Juaçaba, co-fundador da Elephant Coworking, uma das maiores redes de escritório compartilhado do Brasil, durante sua entrevista ao SmartCast, o podcast das novas idéias. “A gente está vivendo uma fase de transição de mercado, onde os coworkings estão amadurecendo. Alguns dos pioneiros não conseguiram esperar essa virada de mercado, mas quem conseguiu chegar, está se posicionando, tendo espaços mais bem projetados, lucrativos e cada vez maiores”, relata Igor.
Geralmente optam por coworkings pessoas ou empresas de até 3 pessoas e de 3 a 6 pessoas. O percentual de quem procura individualmente é de 17%, enquanto o de empresas com até 3 pessoas é de 40%, e o de empresas de 3 a 6 pessoas é de 18%. O tempo médio de permanência dos usuários varia bastante. Por ser um espaço adaptável ao perfil de cada consumidor, o uso das estações de trabalho e o tempo de contrato são flexíveis.
O perfil do usuário de coworking é muito variado e segue a personalidade do próprio estabelecimento. Alguns espaços tendem a ser mais segmentados que outros, o que pode causar mais ou menos identificação com o público. Para Igor, o cliente que chega à Elephant Coworking tem, normalmente, afinidades com inovação e tecnologia. “Sempre nos posicionamos como hub de inovação e empreendedorismo, e acabamos atraindo pessoas e empresas com esses interesses. Pela forte conexão que a gente tem nos ecossistemas em que trabalhamos, atraímos também empresas de fora que querem estar mais perto de suas praças, e integração com a comunidade como um todo”, afirma o CEO.
Outro aspecto importante a ser observado é o interesse de grandes empresas por um espaço colaborativo de trabalho, que contratam equipes remotas em diversos locais, para projetos específicos. A estratégia é clara: ter um local que atenda às necessidades da empresa sem gastar muito dinheiro com a locação de algo temporário. Isso evidencia a rotatividade do local e como as demandas das pessoas que optam pelo coworking são maleáveis, daí preferirem um espaço que não precise necessariamente de um contrato caríssimo por vários meses, que, algumas vezes, exige uma fidelidade que o contratante não deseja ter.
Se quiser ouvir a entrevista de Igor Ary Juaçaba no SmartCast, basta acessar www.jsmart.com.br/smartcast. A entrevista também está disponível no Spotify e no Youtube.
J.Smart José Vilar: primeiro Live&Work de Fortaleza
A J. Simões Engenharia desenvolveu um empreendimento para quem busca a praticidade de trabalhar há alguns metros de onde se mora. Totalmente pautado no conceito de coliving, moradias projetadas e com alto grau de funcionalidade, os empreendimentos da linha J.Smart, da construtora cearense, surgem como uma solução extremamente inovadora, por estar atenta às demandas de um público que valoriza, cada vez mais, a colaboração. A prova disso foi o sucesso de vendas do primeiro projeto nesta linha: o J.Smart Vicente Leite, por conta da localização à Rua Vicente Leite, na Aldeota, teve 80% de suas unidades comercializadas em apenas 90 dias.
Para Daniel Simões, diretor comercial da J. Simões Engenharia, esse é o momento ideal para oferecer ao cliente o que o mercado da construção civil tem de melhor em inovação e tecnologia. “A construtora, com essa nova linha de empreendimentos, adaptou o conceito de coliving e, agora, o de coworking à realidade brasileira, oferecendo vanguarda e novidade ao mercado e ao cliente, ambos cada vez mais exigentes e conectados a novos comportamentos”, finaliza Simões.
O J. Smart José Vilar é o segundo empreendimento a levar a assinatura J.Smart, mas no sentido Live & Work. Continua a oferecer ao consumidor as vantagens de um apartamento inteligente, com duas diferenças: metragens mais generosas, de 37 a 52 m², e a conexão com um coworking completo, de quase 100 m² de área, com toda funcionalidade necessária a um ambiente de trabalho contemporâneo, e um café integrado, para deixar a experiência ainda melhor.
