Caminhoneiros fazem paralisação no Porto de Santos
De acordo com a Codesp, os manifestantes se concentraram sobretudo em dois pontos: na rotatória da Alemoa e ao longo da Rua Xavier da Silveira. Nesses locais houve maior fiscalização por parte da Guarda Portuária (Gport) e da Polícia Militar (PM). A Codesp informou, ainda, que nesta quinta-feira, 17, será realizado balanço a partir dos dados consolidados pelo sistema de agendamento, quando será possível ter uma dimensão do represamento do tráfego de cargas pelo modal rodoviário.
Na segunda-feira, a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) ameaçou fazer uma paralisação geral em nível nacional dos transportadores caso não obtenha apoio do governo federal para as suas reivindicações sobre o custo do diesel. A associação protocolou ofício na Presidência da República e Casa Civil para cobrar medidas do governo contra os aumentos do combustível e pela redução dos tributos sobre o diesel, segundo nota. A associação sugere que o governo federal crie um Fundo de Amparo ao Transportador Autônomo destinado ao custeio de um programa para aquisição de diesel ou um sistema de subsídio para aquisição do combustível por parte dos transportadores autônomos.
Segundo a nota, as recentes paralisações feitas em rodovias do País refletem o desespero e a insatisfação da categoria, "que não tem seus pleitos ouvidos pela governo". "Além da correção quase que diária dos preços dos combustíveis realizada pela Petrobras, que dificulta a previsão dos custos por parte do transportador, os tributos PIS e Cofins, majorados em meados de 2017 com o argumento de serem necessários para compensar as dificuldades fiscais do governo, são o grande empecilho para manter o valor do frete em níveis satisfatórios."
Agência Estado