Produção de cloro e soda recua mais de 4% de janeiro a outubro, diz Abiclor
A taxa de utilização da capacidade instalada ficou em 77,6%, bem abaixo da média histórica do setor, que é de 87%. Em relação a janeiro-outubro do ano passado, a taxa de utilização da capacidade instalada recuou 4,7%.
As vendas no mercado interno de soda cáustica caíram 5,0%, em relação ao período janeiro e outubro de 2015. As vendas totais de cloro registraram queda de 9,5% na mesma base de comparação.
O consumo aparente, que mede a produção interna mais importações e menos exportações de soda cáustica, recuou 5,5% nos dez primeiros meses de 2016, na comparação anual, totalizando 1,760 milhão de toneladas. Em relação ao cloro, o consumo aparente cedeu 4,3%, para 994,9 mil toneladas.
"Os seguidos resultados negativos da nossa indústria refletem a queda da demanda interna e as incertezas econômicas e políticas. Este ano está sendo marcado por grandes desafios e esperamos que o cenário em 2017 se mostre menos adverso", afirma, em nota, o presidente da Abiclor, Alexandre de Castro.
O cloro e a soda são largamente utilizados nas indústrias de metalurgia e siderurgia, papel e celulose, alumínio, têxtil, sabões e detergentes, alimentos e bebidas, tratamento de água, entre outras. Segundo Castro, a maioria destes segmentos tem apresentando resultados ruins, impactando diretamente o setor de cloro-álcalis.