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Desemprego na região metropolitana de SP cai para 16,8% em novembro, diz Dieese

09:42 | 21/12/2016
A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo atingiu 16,8% em novembro, o que representa uma queda em relação à variação encontrada em outubro, de 17,2%, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego da Fundação Seade e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A abertura do dado de novembro mostra que a taxa de desemprego aberto recuou de 14,3% para 14,0% na passagem de outubro para novembro, enquanto o indicador de desemprego oculto caiu de 2,9% para 2,8%. Desemprego aberto é quando a pessoa procurou trabalho de maneira efetiva nos últimos 30 dias. Já o oculto pode ser por trabalho precário, quando não há perspectiva de continuidade e previsibilidade, ou por desalento, quando a pessoa deixou de procurar trabalho em função das circunstâncias ruins do mercado.

Em novembro, o contingente de desempregados na região metropolitana da capital paulista foi estimado em 1,869 milhão de pessoas, 41 mil a menos do que no mês anterior. Segundo as instituições, esse resultado positivo ocorreu por causa da elevação do nível de ocupação, com a geração de 65 mil postos de trabalho (0,7%), em número superior ao da População Economicamente Ativa, que teve aumento de 24 mil pessoas (0,2%). Dessa maneira, o contingente de ocupados ficou em 9,257 milhões de pessoas.

Entre as regiões geográficas, o desemprego caiu na cidade de São Paulo (de 16,6% para 16%) e na sub-região Oeste (de 17,4% para 16,1%). Por outro lado, a taxa de desemprego avançou nas sub-regiões Sudeste (de 15,5% para 16,0%) e Leste (de 20,0% para 20,2%).

Na divisão por setores, os Serviços criaram 94 mil postos de trabalho (1,7%), a Indústria de Transformação gerou 19 mil novas vagas (1,4%) e a Construção teve abertura de 4 mil vagas (0,6%). Em contrapartida, o setor de Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas eliminou 35 mil vagas (-2,1%).

O rendimento real médio dos ocupados subiu 1,7%, para R$ 2.014, entre setembro e outubro e o dos assalariados avançou 1,3%, para R$ 2.059, na mesma base de comparação.

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