BCs têm condições de lidar com "não" em referendo na Itália, diz Hansson
"Os bancos centrais ao redor do mundo têm bastante capacidade de lidar com essas situações", disse Hansson, que também é presidente do BC da Estônia. "Pelo menos, podemos garantir o funcionamento dos mercados e eles vão continuar funcionando, não tenho dúvida disso."
No domingo (04), os italianos vão votar sobre uma proposta de reforma constitucional que revoga a maior parte dos poderes do Senado. A expectativa é que o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, renuncie se o "não" vencer, o que poderá gerar turbulência nos mercados financeiros.
Uma votação pelo "não" tende a pressionar os bancos europeus em dificuldades e prejudicar seus esforços em levantar capital.
O Banca Monte dei Paschi di Siena, por exemplo, planeja um vital aumento de capital no valor de 5 bilhões de euros (US$ 5,31 bilhões).
Segundo Hansson, o setor bancário da zona do euro está em situação bem mais favorável do que anos atrás. Ele ressaltou também que os mercados financeiros continuam funcionando e têm "se ajustado bem" aos desdobramentos políticos inesperados ocorridos no mundo este ano. Fonte: Dow Jones Newswires.