Sefaz-CE identifica R$ 57 milhões em movimentações sem nota fiscal e apreende 50 maquinetas

Sefaz-CE identifica R$ 57 milhões em movimentações sem nota fiscal e apreende 50 maquinetas

Operação envolveu 44 servidores da Fazenda e 10 agentes de segurança pública. Volume movimentado equivale a seis escolas em tempo integral
Atualizado às Autor Adriano Queiroz Tipo Notícia

A Secretaria da Fazenda do Ceará (Sefaz-CE) realizou, nesta terça-feira, 16, a ‘Operação Fisconforme’ que identificou R$ 57 milhões em movimentação sem emissão de nota fiscal por 34 empresas no Centro de Fortaleza.

A operação contou com a participação da Delegacia de Combate ao Crime Contra a Ordem Tributária (Deccot), envolvendo 44 servidores da Fazenda e 10 agentes de segurança pública.

A força-tarefa detectou indícios de sonegação e irregularidades, tais como o uso de maquinetas e chaves-Pix em nome de terceiros, inclusive vinculadas a pessoas físicas e empresas de outros estados.Foram identificados estoques e vendas irregulares, sem documentos fiscais.

“Essa operação contou com três eixos principais: analisamos meios de pagamento, Pix, ou seja, empresas que estavam utilizando maquinetas de outros estabelecimentos e até de outro estado, chaves-Pix de pessoas físicas que não eram sócias da empresa. O outro eixo foi justamente contar estoque e um eixo que é mais educacional, que é monitorar se essas empresas estão se adequando à nova realidade da reforma tributária”, disse o secretário da Fazenda do Ceará, Fabrízio Gomes.

Além de realizar as devidas verificações, os auditores reforçaram a importância da regularidade cadastral e da adoção de práticas que permitam ao contribuinte atuar em conformidade plena.

“É importantíssimo a gente continuar com essas operações para que exista uma concorrência leal em todos os segmentos econômicos. Então, é importante que a Secretaria da Fazenda reduza a sonegação. Quanto mais houver retorno desse recurso para os cofres do Tesouro Estadual, o estado do Ceará vai conseguir efetivar ainda mais as suas políticas públicas”, defendeu Fabrízio.

“Ao coibir práticas irregulares e orientar sobre o correto cumprimento das obrigações fiscais, não só protegemos quem age de forma responsável, como garantimos que a arrecadação retorne à sociedade por meio dos investimentos públicos”, concluiu, acrescentando que o valor irregularmente movimentado equivale a seis escolas em tempo integral.

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