Produtos da agricultura familiar têm redução de até 20,58% nos preços em Fortaleza

Produtos da agricultura familiar têm redução de até 20,58% nos preços em Fortaleza

Destaques em setembro foram para os produtos de origem vegetal, os quais todos os 26 itens pesquisados apresentaram queda em seus respectivos preços médios

Os produtos da agricultura familiar tiveram redução de até 20,58% em Fortaleza no mês de setembro, conforme pesquisa mensal do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese).

Os destaques foram para os produtos de origem vegetal, os quais todos os 26 itens pesquisados apresentaram queda em seus respectivos preços médios, no mês passado. A redução mais significativa foi justamente a do tomate, que caiu exatamente 20,58%.

Na sequência aparecem o pimentão verde, com queda de 8,43%; o mamão formosa, que baixou 7,68%; além da cenoura, que teve queda de 7,58%.

De acordo com a análise do Dieese, entre as razões para a redução tão expressiva no preço do tomate está o fato de que a oferta do produto “seguiu elevada durante o mês de setembro, somada a uma redução da demanda comumente apresentada nessa época do ano fez com que o preço do fruto no varejo fortalezense caísse”.

Já no caso dos produtos de origem animal, 5 apresentaram alta e outros 14 apresentaram redução de preços. Entre as elevações, a mais significativas foram as da sobrecoxa de frango resfriada, que subiu 5,16%, e o peito de frango resfriado, que subiu 1,87%. Vala destacar ainda o corte bovino conhecido como coxão duro, cujo preço aumentou 0,81% em setembro.

Entre as quedas, destaque para a do ovo caipira, que caiu 7,15% e os cortes congelados de frango coxa, com redução de 5,215, e sobrecoxa, com queda de 3,86%.

Conforme o Dieese, “na primeira metade do mês, os reduzidos níveis de exportação na cadeia do frango no Brasil ainda estavam fazendo com que a oferta de carne de frango no mercado interno permanecesse alta e essa maior oferta criou uma pressão deflacionária no seu preço. Contudo, na segunda metade do mês, foi possível observar leves aumentos no varejo”.

“Aliado a isso, a boa oferta de milho ainda faz com que o custo na criação do frango e de outros animais permanecesse, o que vem ajudando a controlar os preços de praticamente todas as carnes”, prossegue a análise do Dieese.

Trimestre

No recorte trimestral, entre os produtos de origem vegetal, o tomate segue como o principal destaque, com redução de 25,28%. Na sequência aparecem o feijão de corda, com queda de 15,76%, e o arroz, com redução de 9,78%.

Ao todo 17 produtos de 26 tiveram quedas de preços no período que compreende os meses de julho a setembro. Outros nove produtos de origem vegetal tiveram altas. As mais expressivas foram as registradas no preço da abobrinha italiana, que subiu 25,96%, além das abóboras jacaré, com alta de 6,05%, e a leite, com elevação de 5,01%.

Já entre os produtos de origem animal, apenas quatro produtos apresentaram alta no período, com os destaques negativos ficando para a sobrecoxa de frango resfriada, com elevação de 2,26%, o pernil suíno, com alta de 0,66%, e o leite tipo C, cujo preço médio subiu 0,61%

Por sua vez, 15 itens de origem animal tiveram quedas. As maiores reduções foram encontradas nos cortes de frango congelado peito, que caiu 10,11% e coxa, que teve redução de 8,57%; além do frango resfriado inteiro, que teve queda de 8,92%.

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