Plano contra tarifaço tem entre as alternativas manter os empregos, diz Haddad
A partir desta sexta, 1º de agosto, todos os produtos brasileiros podem ser taxados em 50% ao chegar nos Estados Unidos
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 29, em entrevista coletiva, que, entre as alternativas para as tarifas que podem ser aplicadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, há um plano nos moldes da pandemia para manter os empregos e auxiliar as empresas brasileiras.
"Nós somos muito confiante de que nós preparamos um trabalho que vai permitir o Brasil superar esse momento, que não foi criado por nós [...] Vamos estar preparados para cuidar das empresas, dos trabalhadores e, ao mesmo tempo, se manter permanentemente em uma mesa de negociação, buscando racionalidade, respeito mútuo, estreitamento das relações."
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Há uma ameaça de que todos os produtos brasileiros serão taxados em 50% ao chegar nos Estados Unidos a partir do dia 1º de agosto. Ou seja, os americanos podem pagar mais caro para importar itens do Brasil.
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"Mas eu não sei qual é o cenário que o presidente (Lula) vai optar. Por isso que eu não posso adiantar as medidas que vão ser anunciadas por ele", afirmou Haddad.
Ao comentar sobre as negociações a respeito das tarifas impostas pelos EUA ao Brasil, o titular da Pasta disse que o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, teve nesta segunda, 28, a "terceira e mais longa" conversa com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick.
"O vice-presidente Alckmin tem feito um esforço monumental de conversar com a sua contraparte. Ontem mesmo (segunda-feira) houve uma conversa mais longa, terceira e mais longa conversa que tiveram."
Com informações do correspondente do O POVO em Brasília, João Paulo Biage