Nós vamos entregar o melhor resultado fiscal em 12 anos, diz Haddad

Nós vamos entregar o melhor resultado fiscal em 12 anos, diz Haddad

Além disso, negou que o governo vá revisar sua meta fiscal

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta segunda-feira, 21, em entrevista à Rádio CBN, que, até o fim do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governo vai entregar “o melhor resultado fiscal dos últimos 12 anos.”

Durante a sua fala, negou que o governo vá revisar sua meta fiscal. “Apesar de o mercado sempre falar que nós vamos rever, nós nunca revimos”, garantiu.

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Além disso, apostou na melhoria do nível de emprego e distribuição de renda, assim como ressaltou a meta de obter o melhor resultado fiscal em quatro anos em 2025.

“Anota o que estou falando. A obsessão do Ministério da Fazenda, da área econômica e da ministra [do Planejamento] Simone Tebet é entregar o melhor resultado de 2015 para cá. E isso vai ser entregue”, finalizou.

Com tarifas de Trump, Fazenda avalia cenários possíveis

Outro ponto levantado pelo titular da Pasta é que, a pedido do presidente Lula, está sendo desenhando os cenários possíveis após as tarifas de 50% a todos os produtos brasileiros que forem para os Estados Unidos.

Conforme Haddad, estão sendo pensados tanto da abertura de negociações por parte dos Estados Unidos, o que não aconteceu ainda, até uma resposta eventual às duas cartas que nós mandamos.

“Podemos chegar no dia primeiro [de agosto] sem resposta? Esse é um cenário que nós não podemos desconsiderar neste momento. Mas ele não é o único cenário que está sendo considerado por nós […] Então temos plano de contingência para qualquer decisão que venha a ser tomada pelo Presidente da República.”

Haddad disse que o governo Lula não vai “pagar na mesma moeda” em relação a sanções contra americanos ou empresas americanas. Mas que o governo estuda aplicar a lei da reciprocidade.

“Temos um grupo de trabalho se preparando para apresentar [propostas] essa semana para o presidente. Quais são as alternativas que temos? Tanto em relação à lei da reciprocidade quanto em relação a um eventual apoio que o presidente eventualmente queira considerar em relação aos setores mais prejudicados. Mas isso não foi apresentado ainda ao presidente Lula”, disse o ministro da Fazenda.

Para Haddad, esse plano de contingência não necessariamente vai implicar em novos gastos públicos. Ele lembrou, por exemplo, que na ajuda às [vítimas das] enchentes no Rio Grande do Sul, o governo federal adotou outros instrumentos além do aumento de despesas, como linhas de crédito.

“Não necessariamente isso vai implicar em gasto primário. No caso do Rio Grande do Sul, que é uma coisa de outra natureza e foi um evento extremo de natureza climática, a menor parte do investimento para recuperar a economia gaúcha foi de gasto primário. A maior parte foi justamente de apoio às empresas afetadas pelas enchentes do ano passado”, acentuou.

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