Relatório da ANS aponta crescimento em usuários de planos de saúde particular
Segundo o economista Alex Araújo, o crescimento no mercado de planos de saúde pode sinalizar uma melhoria da condição econômica das famílias brasileiras
O novo relatório da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) apontou um crescimento nos usuários de planos de saúde privados no Brasil, em maio. O índice chegou a 52,5 milhões de beneficiários de assistência médica, enquanto planos exclusivamente odontológicos atingiram 34,8 milhões.
Os números são superiores aos registrados no ano anterior, com acréscimo de 1,1 milhão em clínicas médicas, e 1,6 milhão em odontológicas.
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Já em comparação a abril, a assistência médica também teve elevação, com mais de 280 mil novos beneficiários, entretanto o índice de planos odontológico caiu 7,1 mil.
Segundo o economista Alex Araújo, o crescimento no mercado de planos de saúde pode sinalizar uma melhoria da condição econômica das famílias brasileiras.
O especialista afirma que as "despesas essenciais" como: alimentação, educação e saúde, tiveram redução registrada ainda do período da pandemia. O indicador que tem impacto direto sobre a qualidade de vida das famílias sofreu cortes com o impacto no orçamento familiar no período.
Com o cenário de crescimento desse índice, Alex afirma que pode indicar uma volta da normalidade econômica, com as famílias buscando uma proteção nos planos privados. O dado é importante, pois mostra uma maior autonomia e controle das famílias na questão da saúde, que impacta diretamente o bem-estar das pessoas.
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Araújo destaca também outra possibilidade de análise, referente às dificuldades da população com o sistema público de saúde.
A questão da saúde é um importante dado de análise da sociedade na totalidade, pois impacta diretamente no bem-estar e no fator econômico das pessoas.
"O plano de saúde funciona como um seguro que minimiza o impacto de qualquer ocorrência que obrigue aquela pessoa ou família a buscar um tratamento médico, então a cobertura do plano colabora diretamente para o bem-estar", concluiu.
Ceará tem cenário parecido
Os dados do Ceará foram semelhantes à tendência nacional, o Estado teve 1,5 milhão de usuários na modalidade de assistência médica, enquanto registrou 1,4 milhão em odontologia.
Abrindo um comparativo com o ano anterior, o índice se elevou em mais 31 mil na clínica médica e 46 mil no segmento de odontologia. No mês de abril para maio, os usuários de odonto caíram mais de 2 mil, enquanto os de assistência acompanharam crescimento, com 9 mil clientes a mais.
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