Ações da Pague Menos sobem 3% após lucro de R$ 53 mi no 3º trimestre
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, em inglês) ajustado, um dos principais indicadores do mercado, ficou em R$ 190,7 milhões
Após a Pague Menos registrar um lucro líquido ajustado de R$ 53,9 milhões no terceiro trimestre, as ações da varejista cearense de produtos farmacêuticos subiram 3,24%, a R$ 3,19, na Brasil, Bolsa, Balcão (B3), na manhã desta terça-feira, 5.
O resultado reverte um prejuízo de R$ 400 mil em igual período do último ano, apoiado por aceleração de 13,9% na receita bruta - para R$ 3,5 bilhões - e de 13,6% nas vendas nas mesmas lojas (SSS, em inglês), 114 pontos base acima do esperado pela Genial Investimentos.
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O ticket médio gasto por clientes nas lojas aumentou 6% no ano a ano, de R$ 81,07 para R$ 85,89. O número de clientes ativos também avançou 2,1% no período, de 20,7 milhões para 21,1 milhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, em inglês) ajustado, um dos principais indicadores do mercado, ficou em R$ 190,7 milhões, uma alta de 32,6% na base anual.
Já a margem líquida alcançou 1,5% da receita bruta, com um crescimento de 1,5 ponto percentual em relação ao terceiro trimestre de 2023.
Lojas
No Nordeste, a participação de mercado do empreendimento superou 20%, a maior desde 2020.
A base total de lojas atingiu 1.649 unidades no terceiro trimestre, e a gestão da Pague Menos esclareceu no balanço que, em 2025, a expansão orgânica de lojas deverá ser retomada com parcimônia.
Os analistas Iago Souza e Nina Mirazon, da Genial Investimentos, veem a companhia a um passo do avanço na recomendação dos papéis. Hoje, a Genial recomenda "manter" as ações (PGMN3) e estima preço-alvo de R$ 3,10.
"Fomos positivamente surpreendidos pela redução no resultado financeiro e ciclo de caixa da companhia, que resultou em uma desalavancagem financeira mais forte que o projetado", conforme os analistas.
Extrafarma
Além disso, Iago e Nina pontuam que a empresa contou com conversões de lojas bem-sucedidas da Extrafarma, com ações para otimizar as operações, aumentar o tráfego de clientes e a recorrência de compras.
A integração da Extrafarma, cuja aquisição ocorreu em agosto de 2022, gerou sinergias de R$ 234 milhões em bases anualizadas, de acordo com a Pague Menos. Até o fim deste terceiro trimestre, 111 lojas foram convertidas.
“Os resultados coroam um trabalho intenso focado no processo de renovação e de mudança nas nossas operações ao longo dos últimos meses", segundo o diretor-presidente (CEO, em inglês) da Pague Menos, Jonas Marques.
Quarto trimestre
Os especialistas da Genial projetam espaço para uma "bela fotografia" ao final do quarto trimestre devido à sazonalidade do negócio, com uma alavancagem mais saudável, ou seja, um uso mais equilibrado de dívidas para impulsionar investimentos.
A expectativa do diretor-financeiro (CFO, em inglês) da Pague Menos, Luiz Novais, é abaixar tal índice de alavancagem para menos de 2 vezes (2x) ao fim do ano. Atualmente, está em 2,8x.
"Todos os nossos colaboradores estiveram empenhados em melhorar ao máximo as frentes de atendimento; manutenção; processos; precificação; tecnologia e operação. Isso foi refletido não apenas em números", acrescentou Jonas.
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