Com alta da batata, inflação na Grande Fortaleza sobe para 0,55% em maio
Indicador ficou acima da média nacional (0,46%). Dados foram divulgados nesta terça-feira, 11 de junho, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
A inflação de Fortaleza e Região Metropolitana (RM) de maio ficou em 0,55%, 0,70 ponto porcentual (p.p.) acima da registrada em abril (-0,15), conforme o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Em comparação com a taxa nacional (0,46%), a diferença foi de 0,9 p.p. Entretanto, no acumulado do ano, a inflação da Grande Fortaleza foi de 2,23%, menor do que a registrada nacionalmente (2,27%).
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Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 11 de junho, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, independente da fonte.
Veja o que puxou a alta de preços
Os grupos que puxaram a alta da inflação no mês, foram principalmente, alimentação e bebidas (1,25%) e saúde e cuidados pessoais (0,89%).
Já no acumulado de 2024, foram: educação (5,94%), alimentação e bebidas (5,16%) e saúde e cuidados pessoais (4,24%).
O IPCA também traz informações sobre a inflação nos últimos 12 meses, que ficou em 3,99%, acima dos 3,93% no Brasil e puxada por educação (9,06%) e saúde e cuidados pessoais (6,30%).
Considerando apenas o mês de maio, seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram inflação maior do que a nacional.
A alta nos preços em alimentação e bebidas (1,25%), segunda maior inflação dentre as 16 capitais pesquisadas, teve como principal influência o valor dos tubérculos, raízes e legumes (5,19%). Com os principais aumentos em:
- Batata inglesa (21,94%)
- Mamão (8,45%)
- Maçã (7,57%)
Nas quedas, destacam-se o maracujá (-5,02%) e o alface (-1,79%).
Já no grupo de saúde e cuidados pessoais, segundo maior inflação do mês, os produtos com maiores altas foram: produtos óticos (3,66%) e higiene pessoal (1,08%).
IPCA no Brasil
No Brasil, o IPCA de maio foi 0,46%, 0,23 p.p. maior do que o registrado em maio de 2023. Já no acumulado dos 12 últimos meses esse valor chegou a 3,93%, acima dos 3,69% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
As regiões do país com os maiores índices foram: Porto Alegre (0,87%), São Luís (0,63%), Belo Horizonte (0,63%), Aracaju (0,60%) e Salvador (0,58%).
Os grupos com maiores influências na alta:
- Saúde e cuidados pessoais (0,69%)
- Habitação (0,67%)
- Alimentação e bebidas (0,62%)
Já as menores influências:
- Educação (0,09%)
- Comunicação (0,14%)
- Despesas pessoais (0,22%)
No grupo de saúde e cuidados pessoais (0,69%), o resultado foi influenciado pelo plano de saúde (0,77%) e pelos itens de higiene pessoal (1,04%), com destaque para as altas do perfume (2,59%) e do produto para pele (2,26%).
Já na habitação (0,67%), sofreu influência da alta da taxa de água e esgoto (1,62%) e no valor da energia residencial (0,94%), por causa dos reajustes tarifários aplicados nas regiões.
Em alimentação e bebidas (0,62%), as maiores altas foram observadas na: batata inglesa (20,61%), cebola (7,94%) e leite longa vida (5,36%).
Inflação para as famílias mais pobres
O cálculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) se refere a famílias que recebem de um a cinco salários mínimos.
Na Grande Fortaleza, o INPC foi de 0,58%, valor que representa um aumento de 0,71 p.p. em relação ao mês de abril (-0,13%), e de 0,12 p.p. em comparação com o registrado nacionalmente.
As maiores altas ocorreram nos grupos alimentos e bebidas (1,18%) e saúde e cuidados pessoais (0,95%).
A inflação do grupo de alimentação e bebidas da região foi a segunda maior do país, com 1,18%, entre os produtos com maiores altas está a batata inglesa (21,94%), maçã (7,57%) e costela (7,48%).
No acumulado do ano, o INPC foi de 2,23%, 0,19 p.p. menor que a nacional (2,42%) no mesmo período.
Os produtos que mais aumentaram o valor neste ano até maio foram os tubérculos, raízes e legumes (53,09%), entre eles:
- Cebola (76,43%)
- Tomate (72,01%)
- Laranja-pera: (32,57%)
- Banana-prata (31,25%)
- Batata inglesa (27,9%)
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