Mercado Livre vai abrir centro de distribuição em três cidades do Brasil; veja

A empresa anunciou 6,5 mil empregos e investimento de R$ 23 bilhões no País

O Mercado Livre, empresa de tecnologia e e-commerce presente em 18 países, anunciou a geração de mais de 6,5 mil empregos e investimento de mais de R$ 23 bilhões no Brasil.

A divulgação foi realizada na segunda-feira, 15 de abril, e o valor é considerado recorde anual em 25 anos de operação da empresa no País. 

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O montante irá para a abertura de novos centros de distribuição, em Brasília, Pernambuco e Porto Alegre.

Conforme O POVO já chegou a noticiar, o Ceará foi um dos estados a disputar os investimentos do grupo. À época, porém, segundo o Governo do Estado, as negociações não avançaram.

Mas após a publicação desta matéria, na quinta-feira, 18 de abril, o Mercado Livre entrou em contato com O POVO e confirmou que vai sim expandir para o Ceará.

Com isso, o foco é aprimorar a infraestrutura, equipe e base operacional logística do Mercado Livre. A consequência esperada é mais cidades com entregas rápidas, no mesmo dia ou no dia seguinte.

Atualmente, segundo a empresa, o Brasil representa cerca de 52% da receita líquida total do negócio na América Latina. 

Além disso, para o País, os planos do Mercado Livre são aportar cerca de 24% mais desenvolvedores em relação ao quadro de 2023.

Portanto, as novas contratações vão elevar o quadro total de colaboradores diretos da companhia para cerca de 29 mil até o fim de 2024, cujo montante atual gira em torno de 22 mil.

O planejamento da companhia aponta que além dos serviços financeiros, as áreas de logística e tecnologia serão as que mais vão absorver novos profissionais.

O cronograma de contratações anual inclui a chegada de 875 novos profissionais somente para a área de tecnologia, que deve encerrar o ano com 4.500 profissionais dedicados.

Outra área em destaque é a logística, que receberá mais de 5.200 novos profissionais.

Toda essa informação foi recebida pelo Governo Federal em reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o CEO da empresa no Brasil, Fernando Yunes.

“O Mercado Livre é uma plataforma de vendas, com 3 milhões e 300 mil vendedores por ano, e tem uma fintech, que é o Mercado Pago. Então acaba sendo um motor de empreendedorismo e formalização. Foram mais de 200 mil CNPJs abertos nos últimos 2 anos de vendedores e hoje mais de 1 milhão de famílias vivem tendo como sua principal renda o Mercado Livre”, frisou Yunes.

Também estavam na ocasião o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, os ministros Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Luiz Marinho (Trabalho).

Além deles, o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durrigan, o presidente do Sebrae, Décio Lima, e o vice-presidente sênior Jurídico e de Relações Governamentais do Mercado Livre, Jacobo Cohen. 

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