Último fim de semana antes do início das aulas tem intensa movimentação no comércio

Confira dicas de como economizar no ato da compra e quais os direitos do consumidor na cobrança da lista de material escolar

No último fim de semana antes do início do período letivo para maior parte das escolas de Fortaleza, o comércio de rua da Capital registra intensa movimentação. Grande parte dos pais e responsáveis apostaram no centro comercial da Cidade como alternativa mais em conta para a compra de materiais escolares de 2022. 

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

A movimentação era grande em lojas de artigos escolares e papelarias. Entre os produtos mais buscados estão mochilas, cadernos, livros e artigos para escrita. O cenário era de filas extensas, pais impacientes e longa demora no atendimento. 

Em alguns estabelecimentos, as filas de pais em busca da compra do material escolar contornava todo o interior da loja. 

Os clientes estavam atentos a promoções de preços. Valia percorrer mais de uma loja, comparando valores e marcas em busca da melhor condição de compra. 

Na última sexta-feira, a Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis) deu início à Operação Volta às Aulas. A ação foi para fiscalizar o cumprimento de normas de defesa do consumidor em instituições de ensino da Capital. Serão fiscalizadas 108 escolas e creches particulares durante o mês de janeiro. A operação é baseada na legislação federal e portarias municipais de proteção e defesa do consumidor. 

O Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) iniciou empreitada semelhante ainda em dezembro. Um dos focos é fiscalizar a prática abusiva de incluir produtos de uso coletivo nas listas de material escolar repassadas aos alunos. 

Segundo a diretora do Procon Fortaleza, Eneylândia Rabelo, o órgão não interfere na atividade pedagógica das escolas, mas defende que o custo de determinados itens da lista de material escolar seja de responsabilidade dos prestadores de serviço, e não dos pais, que já pagam as mensalidades.

"Vamos analisar as listas entregues pelas escolas e daremos um segundo prazo para que as instituições se adequem à legislação. Caso isto não ocorra, elas estão sujeitas a penalidades, inclusive multas, que podem chegar a R$ 14 milhões", destaca Eneylândia ao comentar sobre as ações de fiscalização.

Confira aqui a lista completa com 77 materiais de uso coletivo que não podem ser exigidos pelas escolas na lista de material individual de cada aluno

Dicas e direitos na compra de material escolar

  • Antes de comprar, verifique se existem itens que sobraram do período anterior e avalie a possibilidade de reaproveitá-los;
  • A escola só pode pedir uma resma de papel por aluno. Mais do que isso já pode ser considerado abusivo;
  • Organizar um bazar de trocas de artigos escolares em bom estado entre amigos ou vizinhos, por exemplo, também é uma alternativa para gastar menos;
  • Na compra de livros, uma boa opção é pesquisar em sebos, inclusive pela internet. A escola não pode exigir a compra de livros e material didático na própria instituição, exceto quando for material exclusivo, sem venda por outro estabelecimento ou livraria;
  • Algumas lojas concedem descontos para compras em grupos ou de grandes quantidades ou venda por atacado, então, apostar na compra conjunta pode render uma economia maior.

Fonte: Procon Fortaleza

(Colaborou Clóvis Holanda)

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

material escolar 2022 compra material escolar fortaleza papelaria 2022 lista material escolar direito consumidor lista material volta aulas 2022 economia

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar