Número de empresas ativas no Ceará regride em dez anos, mas salário médio sobe 106%

O estudo "Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo 2019" é o conjunto de informações mais completo com informações sobre empresas formais brasileiras e permite analisar as taxas de entrada, saída e sobrevivência, além de mobilidade e idade média das empresas

O número de empresas ativas no Ceará seguiu caminho contrário ao do Nordeste e caiu em dez anos. Em 2009, eram 128.953 empresas ativas. Dez anos depois, em 2019, o número variou negativamente para 128.616. Na Região, o número de unidades locais subiu de 695.416 para 767.058 no mesmo período. Quando observamos a remuneração, o salário médio mensal deu um salto nos últimos dez anos, saindo de R$ 859 para R$ 1770, variação de 106% no período analisado.

Divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estudo "Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo 2019" é o conjunto de informações mais completo com informações sobre empresas formais brasileiras e permite analisar as taxas de entrada, saída e sobrevivência, além de mobilidade e idade média das empresas.

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O estudo mostra que quando falamos de empreendedorismo, é destacada a importância das empresas de alto crescimento na geração de postos de trabalho assalariados formais no período de 2016 a 2019 e sua participação no valor adicionado bruto, produtividade do trabalho e na receita líquida em comparação às empresas com dez ou mais pessoas contratadas.

De acordo com os dados, a participação relativa do número de pequenas iniciativas empreendedoras na comparação com empresas com dez ou mais contratados, teve rendimento superior em todo Nordeste. No Ceará, o crescimento da quantidade de iniciativas empreendedoras foi de 7,8%, enquanto a quantidade de pessoas ocupadas foi de 13,1% (terceiro melhor resultado do Nordeste, atrás somente de Maranhão e Pernambuco).

Pessoal ocupado assalariado

A pesquisa ainda traz informações sobre a quantidade de pessoas que estavam ocupadas no mercado formal de trabalho, num comparativo entre 2009 e 2019. No início do período, eram 749 mil cearenses assalariados. Ao fim do período, o número cresceu 30% e chegou a 979 mil. Vale destacar que os dados não levam em consideração o período da pandemia de Covid-19.

Setores

Do total de empresas formais ativas no Ceará até 2019, 45,3% eram do setor de Comércio, um total de 58.112 empresas. No mesmo período, o setor foi o responsável pela maior quantidade de entradas de novos negócios no mercado formal (9.999 ou 36% do total). No entanto, foi preocupante a quantidade de saídas do mercado (12.159 ou 52,6% do total), pois gerou saldo negativo para a atividade.

Outros setores que apresentou saldo negativo foi o de Alojamento e alimentação, Eletricidade e gás, e Outras atividades de serviço.

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