Lucro líquido da Hapvida cai 29,5% no 2º trimestre, mas receita avança para R$ 2,4 bilhões

Os resultados divulgados pela companhia mostram ainda que o número de beneficiários de saúde e odonto cresceu 14,8% no segundo trimestre deste ano, em relação a igual período de 2020

A Hapvida fechou o segundo trimestre deste ano com lucro líquido ajustado de R$ 269,8 milhões. Queda de 29,5% em relação a igual período de 2020. Os dados divulgados nesta quinta-feira, 12 pela companhia refletem a gradual retomada da demanda por exames, consultas e procedimentos eletivos, ao mesmo tempo em que uma segunda onda da Covid-19 provocou aumento de demanda por internações de abril a junho. Apesar disso, a receita líquida da empresa avançou 15,7% e fechou o trimestre em R$ 2,4 bilhões. O número de beneficiários de saúde e odonto também cresceu 14,8%. 

 

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Já o resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 291,7 milhões, queda de 52%, ante o resultado do segundo trimestre do ano passado. 

A sinistralidade caixa foi de 66,6%, aumento de 14,2 p.p. De acordo com balanço divulgado pela companhia, esse resultado foi impactado em razão do alto volume de internações causadas pela Covid-19;  pelo alto número de atendimentos relacionados ao período sazonal de viroses; e pelos custos assistenciais oriundos das empresas recém-adquiridas (Medical, Grupo São José e, nesse trimestre, Promed) que ainda operam em patamares mais elevados de sinistralidade.

Apesar disso, o diretor-presidente da Hapvida, Jorge Pinheiro, destacou em relatório para investidores que o modelo de negócio tem se mostrado "resiliente e eficiente". “Os resultados do segundo trimestre refletem a consistência do nosso modelo de gestão em meio a um esforço sem precedentes para salvar vidas impactadas pela Covid-19. Estamos orgulhosos de nossos profissionais de saúde que, mais uma vez, demonstraram dedicação e abdicação na fase mais aguda da pandemia até agora".

Também houve adição líquida de 768 mil beneficiários de saúde e odonto, sendo 312 mil de crescimento orgânico e 456 mil provenientes, em sua maioria, da Promed de Belo Horizonte (MG). 

Ao longo do trimestre, a companhia também informou que ampliou a rede em mais dois prontos atendimentos, seis clínicas médicas (6 foram encerradas) e 3 unidades de diagnóstico (5 encerramentos). Adicionalmente, após a conclusão da aquisição do Grupo Promed em maio, foram adicionados 2 hospitais, 5 clínicas e 1 unidade de diagnóstico. 

A companhia obteve em junho aprovação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para compra da Notre Dame Intermédica. Mas a conclusão do negócio ainda depende de aval do Conselho Administrativo de Direito Econômico (Cade).

"Seguimos comprometidos com o aumento da nossa rede assistencial própria e de nossos programas de medicina preventiva que nos permitem alcançar ganhos em qualidade assistencial e na verticalização de gastos médicos".

 

 

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