Brasil registra 489 mil demissões entre fevereiro e abril e índice de desemprego vai para 14,7%

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 14,7% no trimestre encerrado em abril, após aumento de 0,4% com relação ao período entre novembro de 2020 e janeiro de 2021

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 14,7% no trimestre encerrado em abril, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quarta-feira, 30. 

Percentual representa crescimento de 0,4 ponto percentual do registrado no consolidado dos meses de novembro de 2020 até janeiro de 2021, e mantém o maior patamar de desemprego já registrado no País. O número de brasileiros que foram demitidos entre fevereiro e abril de 2021 foi de 489 mil.

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A pesquisa é realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pontua que o número de brasileiros que não possuem um posto de trabalho atualmente é de 14,8 milhões, um aumento de 3,4 ponto percentual em relação ao período entre novembro do ano passado e janeiro deste ano

O número de desempregados subiu 15,2%, com acréscimo de mais 1,9 milhão de pessoas, frente ao mesmo trimestre móvel do ano anterior.

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A renda média real do trabalhador também apresentou queda, encerrando o trimestre que finda em abril em R$ 2,532. O resultado representa queda de 1,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 212,313 bilhões no trimestre até abril, recuo de 5,4% ante igual período do ano anterior.

O levantamento pontuou ainda que o número de brasileiros desalentados, ou seja, que devido as condições do mercado de trabalho desistiram de procurar vagas de emprego se manteve em 6 milhões de pessoas, maior número desde 2012. 

Cerca de 537 mil brasileiros passaram a trabalhar por conta própria entre fevereiro e abril deste ano, o representa um aumento de 2,3% frente ao trimestre móvel anterior e fez com que o número de autônomos no País atingisse a marca de 24 milhões de pessoas. 

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